Voto impresso ou urna eletrônica? Tecnologia do bitcoin, a blockchain, está sendo testada para as eleições – e os investidores estão de olho
Sistema de registros descentralizados possui diversas aplicações para além do mundo das criptomoedas e atrai interessados em colher lucros no futuro

A polêmica da vez (ou uma delas) no cenário político brasileiro é o desejo do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores de que as eleições gerais de 2022 não sejam mais realizadas através da urna eletrônica, mas sim do voto impresso. Embora ainda em fase de testes, a blockchain, tecnologia por trás do bitcoin, pode ser a solução para este tipo de divergência no futuro. E já tem muito investidor apostando nisso para ganhar dinheiro...
O grande segredo por trás da blockchain, conforme vamos explicar mais à frente, é a confiabilidade por trás de seus registros, feitos de maneira descentralizada, o que praticamente impede a manipulação de dados e resultados.
Embora hoje o mecanismo esteja muito atrelado à negociação de criptomoedas, como o bitcoin e o ethereum, sua característica de ser um “grande livro-razão” digital abre infinitas possibilidades de uso em qualquer sistema de registro de dados – incluindo votações.
E o movimento para investir no que pode se difundir de maneira generalizada em todo o mundo, está em pleno vapor: já tem muita gente colocando dinheiro nas ações de empresas de vanguarda no segmento, cujo valor de mercado pode explodir em pouco tempo.
Voto impresso x urna eletrônica
Vinte e cinco anos após sua implantação no Brasil, em 1996, a urna eletrônica voltou a ser questionada pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que alega que o instrumento não é confiável e ainda afirma que houve fraude nas eleições de 2018 – vencidas por ele próprio.
O Tribunal Superior Eleitoral, representado por seu presidente, o também ministro do STF Luís Roberto Barroso, nega qualquer possibilidade de insegurança da urna. E vai além: segundo o TSE, o sistema de voto impresso poderia favorecer manipulações e a judicialização do pleito.
No principal modelo proposto pelos governistas, a urna eletrônica teria uma urna anexa de acrílico, que depositaria os comprovantes impressos do voto digitado, com o objetivo de permitir uma conferência posterior.
Nessa discussão sobre a melhor maneira de ter eleições limpas e transparentes, uma possibilidade vinda do mundo das criptomoedas já se apresenta como promissora para o futuro – em tempos não muito distantes. A blockchain, tecnologia de registros de transações que dá suporte ao bitcoin, por exemplo, já vem sendo testada como mecanismo de segurança para a realização de pleitos.
O que é a blockchain e por que ele pode ser uma solução
A tecnologia blockchain é um mecanismo que visa a dar segurança, autenticidade e validade a dados inseridos dentro de um sistema. Baseada em blocos interconectados, ela consolida as informações de maneira descentralizada, antes de criptografá-las, o que inviabiliza sua adulteração.
Muito complicado, né? Grosso modo, o sistema funciona como um grande livro-razão público e descentralizado, cujas regras são determinadas por um consenso geral, sem a possibilidade de modificação de terceiros.

interdependentes entre si. Imagem: Shutterstock
Ele pode ser uma solução para as eleições para proteger o registro dos votos e conferir maior transparência à apuração, já que permitiria que qualquer um acessasse o histórico.
A tecnologia já vem sendo usada para uma série de outros processos. Grandes empresas já tem no blockchain um mecanismo para evitar fraudes, movimentar ativos e ganhar produtividade.
Não dá para negar que existe um movimento de mercado acontecendo e isso já está chamando a atenção dos investidores. É que muitas das companhias que estão investindo no blockchain são negociadas em bolsa e suas ações podem ter altas exponenciais em um futuro próximo, na medida que o blockchain ganha novas funcionalidades.
“São empresas que vão impactar a economia de forma multissetorial nas próximas décadas, mas com expectativas de retorno já no médio prazo”, explica o chefe de investimentos da corretora Vitreo, George Waschmann, que acaba de lançar um fundo de investimento voltado exclusivamente para ações de gigantes que se beneficiam ou desenvolvem a blockchain.
TSE já começou a testar no Brasil; nos EUA não é diferente
Em novembro de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a fazer testes de votações utilizando diversos modelos apresentados por empresas que operam com a blockchain, um deles da gigante americana da tecnologia IBM. Por meio de celulares e tablets, voluntários participaram de uma eleição simulada para uma primeira avaliação do mecanismo.
No exterior, há mais países considerando o uso da tecnologia. A Coréia do Sul, por exemplo, já está fazendo testes pilotos. E os Estados Unidos, cujo sistema de votação mostrou algumas fragilidades nas últimas eleições, como tempo de apuração e confiança do cidadão, também já estão pensando na tecnologia - e chegou a fazer pequenos testes regionais.
Segundo especialistas, o uso da blockchain em eleições poderia diminuir eventuais fraudes, erros de contagem e também dar uma maior sensação de segurança à população, que ainda tem certa desconfiança com questões de transparência e centralização.
A aplicação, contudo, ainda não é um consenso. Como a blockchain não é o sistema eleitoral completo, mas apenas um mecanismo para dar mais segurança, ainda há a necessidade de evolução e consolidação dos artifícios externos à tecnologia. Por isso, embora o sistema já venha sendo usado em empresas e no mercado financeiro, ainda há um caminho para seu uso nas eleições.
Investidores já estão de olho; corretora brasileira lança fundo exclusivo
O grande potencial do uso da blockchain nas mais diversas atividades já está atraindo investidores e conglomerados financeiros há um bom tempo. E aqui não estou falando do investimento em criptomoedas, que combina grandes retornos com uma elevada volatilidade, mas me refiro às empresas que se aproveitam diretamente da blockchain ou estão desenvolvendo produtos e serviços associados a essa tecnologia.
Falo de gigantes do mundo digital, como IBM, Paypal, Nvidia, Oracle e até mesmo a Tesla, do bilionário Elon Musk. A Vitreo, por exemplo, plataforma de investimentos focada em oferecer produtos de qualidade ao investidor comum, acabou de lançar um fundo focado exclusivamente nas ações destas empresas.
O fundo Blockchain Ações, o primeiro do Brasil aberto para o público em geral voltado para a tecnologia, permite que o investidor aplique, a partir de R$ 100, nessas companhias já estabelecidas – e que podem ter um salto de valorização nos próximos anos.
Diferentemente do investimento em criptomoedas, com muito risco e volatilidade, aqui trata-se, mais uma vez, de empresas estruturadas, sem oferecer grandes aventuras – além, é claro, das oscilações do mercado de renda variável.
O fundo de investimentos conta com gestão ativa dos maiores especialistas da Vitreo. Em outras palavras, o investidor só precisa colocar o dinheiro no fundo e não se preocupar, já que a equipe de analistas estará sempre em busca das melhores oportunidades de compra ou venda de posições.
Clicando no botão abaixo, você pode conhecer melhor sobre este produto inovador no mercado brasileiro. Muita gente já ganhou com criptomoedas e com a criação da blockchain, mas ainda há um elevado potencial de ganhos enquanto o uso do mecanismo não é totalmente difundido. Aproveite e não fique de fora dessa revolução.
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