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Vitor Azevedo

Queda das ações da B3 (B3SA3) por possível concorrência da XP é oportunidade de entrada, dizem analistas da Empiricus

Vitor Azevedo
10 de junho de 2021
8:00 - atualizado às 8:12
Sede da B3, dona da bolsa de valores brasileira
Sede da B3, dona da bolsa de valores brasileira - Imagem: Shutterstock

Nos primeiros dias de junho, o JP Morgan surpreendeu ao mencionar, em relatório, que a XP estaria possivelmente trabalhando no desenvolvimento de uma nova bolsa de valores, concorrente da B3 (B3SA3). O comentário do banco derrubou as ações da instituição financeira, que desde 2008 atua de forma solitária no mercado de ações e de contratos no país. Para Felipe Miranda, estrategista-chefe e CIO da Empiricus, maior casa de Research do Brasil, porém, o medo da concorrência derrubar o papéis é algo ainda injustificado e abre uma janela de entrada - e gera uma oportunidade de fazer dinheiro.

“Honestamente, acho que foi uma avaliação prematura do JP Morgan. Acredito que a turma exagerou. Eu não acho que a B3 terá concorrência no curto prazo”, disse Miranda em live no último domingo (7).

É por essa crença, e outras, que hoje a B3 tem um peso de 3,50% na carteira do fundo “Oportunidades de Uma Vida” e também corresponde a uma participação de 7% no portfólio do “Melhores Ações da Bolsa”, ambos da Empiricus, nos quais os analistas apontam as ações mais promissoras do mercado - com um histórico de desempenho melhor que o do Ibovespa, com mais retorno e riscos minimizados. 

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O que baseou a afirmação do JP Morgan de que há a possibilidade de a XP Investimentos estar avançando na criação de uma nova bolsa de valores foi a saída de José Berenguer, principal executivo do Banco XP, do conselho de administração da B3. Isso trouxe dúvidas se Berenguer estaria evitando um possível conflito de interesses. Para a instituição americana, a saída da XP do board da B3 é estranha, uma vez que a corretora é responsável por cerca de 20% do mercado da renda variável no país.

Miranda aponta, entretanto, que a possível criação de uma nova bolsa no Brasil não é algo novo. “Há muitos anos se discute isso e, apesar de algumas tentativas, a B3 nunca teve concorrentes. É muito complexo quebrar esse monopólio”, explica Miranda.

Para os especialistas da Empiricus, a queda de quase 5% das ações da B3 no dia primeiro de junho, causada pelo medo da possível emersão de uma concorrente, abre uma janela de oportunidade de investimentos na companhia.

 Há uma série de fatores que levam eles a acreditarem que a, até então, única bolsa brasileira deve continuar avançando e se mostrando uma oportunidade para quem quer lucrar. 

Concorrência não deve ameaçar B3 tão cedo

“A saída do Berenguer pode ou não ter um fundo de verdade. A narrativa colou. Algum problema deve aparecer para a B3. Ela até então não possui problemas” disse Rodolfo Amstalden, co-fundador da Empiricus, no último podcast Absolute 3.0. “Entendo que é um risco, mas está longe de ser uma novidade. A ação cair quase 5% por causa disso parece um exagero”, reitera.

Segundo Amstalden, a queda é excessiva porque, em parte, a B3 já tem concorrência. O surgimento de uma nova bolsa não seria algo completamente inédito. “A B3 tem concorrentes já conhecidos, sendo a principal a Nasdaq”, explicou.

A bolsa americana, famosa por abrigar companhias de tecnologia, vem atraindo uma série de grandes empresas brasileiras. Estrear na Nasdaq, e não na B3, é algo que as maiores companhias do país consideram já há algum tempo na hora de organizar um IPO ou uma oferta subsequente de ações. XP, Stone, PagSeguro, Vasta e Afya são alguns dos nomes que abriram capital nos Estados Unidos. Outros como Americanas, Eleva e PicPay estudam estrear no mercado americano. 

Com a B3 já possuindo concorrência na atração das grandes empresas, o risco do lançamento de uma nova bolsa pela XP ficaria mais concentrado nas small caps e mid caps. Mas para uma nova companhia se fixar como concorrente da B3 nessa esfera também não seria fácil, uma vez que empresas menores são menos negociadas.

 “Não acredito em concorrência para a B3 no curto e no médio prazo. Já não temos liquidez com uma bolsa, você vai querer ter outra? Capital, clearing, câmaras de compensação. Parece fácil, mas existem muitas barreiras”, diz Miranda.

“Aqui no Brasil não será nada fácil montar uma nova concorrência. Para trading é um pouco menos burocrático, mas a B3 tem cerca de 20% de receita vinda de trading. Uma concorrência nesse setor não seria tão destruidora”, explica. “Para pós-trading, porém, seria muito difícil. Tem uma série de barreiras regulatórias e associadas à escala do mercado brasileiro”, argumenta.

Os analistas pontuam ainda que a entrada da XP em um novo mercado aumentaria os problemas da corretora de Benchimol, que vem sofrendo uma série de baixas no seu principal negócio recentemente, perdendo alguns dos seus principais parceiros para o BTG Pactual. 

No último episódio da disputa, o banco de André Esteves tirou o Acqua Vero, escritório que conta com uma carteira de R$ 8,5 bilhões, da XP Investimentos. Optar por concorrer com a B3 traria uma nova dor de cabeça para a corretora de Benchimol. “A XP está tendo dificuldade de competir com o BTG e agora quer competir com a B3 também? É preciso ir com calma” afirma Amstalden.

Companhia deve surfar em retomada econômica

Com o problema da concorrência minimizado, a B3, para os especialistas da Empiricus, deve surfar no bom momento dos mercados de capitais. Caio Mesquita, cofundador da Empiricus, acredita que o mercado brasileiro está prestes a passar por um boom – a melhor oportunidade em vários anos.

A euforia da reabertura econômica, com a vacinação avançando, a volta do fluxo monetário estrangeiro para o Brasil, com um maior apetite por risco, os juros ainda baixos e negativos e o desconto da bolsa brasileira em dólares formam um cenário promissor para o Brasil. E a B3, como maior plataforma de capital do país, deve lucrar com isso.  

O movimento de otimismo, inclusive, já vem sendo sentido na instituição financeira. Com a retomada econômica no horizonte, após uma série de companhias cancelarem seus IPOs no começo de 2020, por conta do mau momento do mercado, várias empresas já se movimentam para realizar suas estreias na bolsa: atualmente, 34 empresas estão com seus prospectos preliminares, documento necessário para a realização de um IPO, protocolados na Comissão de Valores Mobiliários.

A B3, que faz parte de duas grandes carteiras da Empiricus, ganha comissões pelos IPOs e também por qualquer outra operação que realize. O bom momento do mercado é também, normalmente, um bom momento para a B3, que tira margens gordas dos aumentos dos fluxos, e isso ajuda a explicar o porquê de a empresa fazer parte de duas grandes carteiras da Empiricus. 

Para saber mais sobre a retomada econômica, você pode acessar o texto completo, que explica possíveis cenários para o Brasil, disponibilizado gratuitamente pelo time da Empiricus.

VEJA AS AÇÕES DA RETOMADA CONSIDERADAS OPORTUNIDADES DE UMA VIDA PELO FELIPE MIRANDA

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