Guia do ‘growth investing’: as 15 perguntas de Philip Fisher para identificar uma ação com potencial de lucros exponenciais

Uma discussão interminável nos mercados é quanto valem as empresas de tecnologia. Os adeptos do bom e velho “value investing”, método para estimar o valor de mercado de uma companhia a partir dos seus resultados, não conseguem justificar o preço dessas ações. Como explicar que a Tesla vale mais do que as nove maiores montadoras somadas?

É aí que entra o “growth investing” (ou, em português, investimento em negócios de alto crescimento), uma proposta diferente para calcular o valor de empresas com potencial de exponencializar seus resultados. Esse termo ganhou os holofotes nos mercados em 2020, mas não é exatamente um conceito novo. Gestores “das antigas” já usavam a metodologia antes mesmo de alguém falar em Vale do Silício.

Um dos precursores dessa ideia é Philip Fisher. Ele é economista e fundou sua própria gestora, a Fisher & Co, em 1931. Porém, foi em 1958 que ele ficou conhecido ao publicar seu primeiro livro “Ações Comuns, Lucros Extraordinários”, um best-seller no qual dividia seu método para lucrar com ações pouco vislumbradas. Sim, ele é um dos “papas” do growth investing.

Basicamente, o economista foi um dos primeiros a defender o investimento em empresas menores, porém, com grande potencial de crescimento. Elas geralmente são jovens no mercado e prezam pelo alto grau de pesquisa e tecnologia para continuar expandindo seus serviços. Quem embarca nessas empresas cedo, pode ter retornos expressivos quando elas crescerem.

Até hoje Fisher é referência para grandes gestores. Warren Buffett, por exemplo, já disse ter Fisher como inspiração para “turbinar” os ganhos do seu portfólio. Ele já afirmou que destina algo como 15% da sua carteira para investir em empresas que se encaixam na tese de Fisher.

Aqui no Empiricus, Fisher também é uma das referências da equipe de análise. O Max Bohm, por exemplo, citou o autor no livro “Gurus: Enriqueça com Ações” como uma inspiração. A filosofia de Fisher é usada pelo Max na hora de selecionar small caps para a carteira Microcap Alert, que busca identificar que ações serão as gigantes de amanhã - e podem te deixar rico.

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Mas como encontrar as empresas com maior potencial de crescimento? Observar somente o balanço financeiro de uma empresa não é suficiente, segundo Philip Fisher. É preciso analisar minuciosa e qualitativamente as empresas antes de comprar suas ações.

O check list de Philip Fisher

Em um de seus livros, o economista sugere que você busque respostas para essas 15 perguntas antes de investir qualquer dinheiro em uma empresa:   

1. A empresa tem produtos ou serviços com potencial de se manter no mercado por muitos anos?
2. A empresa desenvolve frequentemente novos produtos ou serviços para fomentar o potencial de vendas?
3. Há esforço em pesquisa e desenvolvimento proporcional ao tamanho da empresa?
4. A empresa possui estrutura de vendas acima da média?
5. A empresa tem uma boa margem de lucro?
6. O que a empresa está fazendo para manter ou aumentar sua margem de lucro?
7. Seus funcionários gostam de trabalhar lá?
8. A empresa possui boas relações executivas?
9. A gestão da empresa é transparente quando necessário?
10. Lida bem com análise e controle de gastos?
11. A empresa possui diferenciais em relação à concorrência?
12. A empresa tem perspectiva de lucrar a longo ou curto prazo?
13. A empresa tem capacidade de financiar seu negócio sozinha? Ou precisa emitir mais ações para isso?
14. A empresa é transparente a qualquer custo com seus investidores?
15. A integridade administrativa da empresa é questionável?

As questões levantadas pelo economista há mais de 70 anos ainda são relevantes para montar uma carteira de ações. Para qualquer tipo de investimento, os 15 pontos de Fisher são essenciais para identificar uma empresa forte e confiável no mercado. Mas essa check list se torna ainda mais interessante na hora de montar uma carteira de small caps.

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Mas como responder essas perguntas?

Fisher recomendava o seguinte: “Leia tudo o que cair em suas mãos”. Notícias de portais financeiros, análises de bancos, de corretoras, o máximo que conseguir. Depois disso, o pai do growth Investing defendia que o investidor fosse conversar com quem conhece a empresa de perto, ou seja, com funcionários, clientes, fornecedores e ex-funcionários. Nesse caminho, você vai encontrar diferentes opiniões sobre a companhia em questão, e assim poderá traçar uma linha de pensamento sobre ela. 

Uma das dificuldades do pequeno investidor é justamente conseguir essas respostas. Talvez você não tenha acesso aos executivos e funcionários da empresa. Ou não saiba avaliar o seu potencial de geração de receita e financiamento no longo prazo. Ou simplesmente não tenha tempo e disposição para buscar essas respostas. 

Se for seu caso, fique tranquilo. Você pode saber que o Max Bohm está fazendo isso para você. A função do Max é justamente garimpar a bolsa brasileira para encontrar empresas pequenas que têm chance de altas exponenciais para indicar aos seguidores da carteira Microcap Alert. E ele é um dos adeptos da filosofia “growth investing”.

Foi aplicando esse método que ele conseguiu entregar 382,1% de rendimento na carteira Microcap Alert, desde sua criação em 2014 até dezembro de 2020. Já pensou ver seu patrimônio se multiplicar desta forma num tempo consideravelmente curto? 

Os achados do Max na bolsa brasileira

O Max está confiante de que 2021 pode ser o ano das microcaps no Brasil, e ele já identificou a empresa mais promissora para investir. 

É uma ação rara, de uma empresa que atua no segmento mais aquecido do mercado e que possui o maior potencial de alta no setor. Ele fala mais sobre ela neste documento. Veja algumas razões: 

1. Essa ação está no setor de e-commerce, o mais quente do momento;
2. Nos últimos 12 meses, foram 888 milhões de visitas nas suas plataformas;
3. Cerca de 4,2% de todas as mercadorias negociadas no e-commerce brasileiro passam pela ação indicada, um volume de R$3,8 bilhões.  

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No movimento de valorização da bolsa, as microcaps tendem a ser as maiores vencedoras. Afinal, é mais difícil uma empresa como a Petrobras dobrar de tamanho do que uma microcap que está em fase de expansão. Para o investidor, o retorno do investimento dessas pequenas empresas pode ser muito maior.

O Max já garimpou a bolsa brasileira e encontrou a melhor microcap para investir. Essa empresa é “growth investing na veia”, ou seja, segue a tese de Fisher para buscar as empresas com potencial de lucros exponenciais. E segundo Max, ela tem tudo para entregar ganhos expressivos daqui para frente.

Claro que ninguém tem bola de cristal e não dá para prometer retorno nenhum. Além disso, estamos falando de investimento em renda variável, então, há um risco. Mas a indicação do Max passou pelo check list de Fisher e é realmente o que ele acredita ter maior potencial para te entregar lucros exponenciais.

Entendeu por que a teoria de Fisher vale até hoje para avaliar em qual microcap você deve investir?

Se você quiser saber qual a ação da microcap com maior potencial na bolsa em 2021, deixo aqui o convite para você destravar uma degustação gratuita por sete dias à carteira do Max, sem compromisso. Neste link, ele explica sua tese de investimentos e também dá o caminho para você acessar sua carteira completa.

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