Dólar em queda: é o momento de investir em ações na bolsa americana?

O dólar está em queda em 2021. A moeda americana está em alta volatilidade: chegou a bater R$ 5,80 em março, mas fechou o primeiro semestre abaixo de R$ 5. Essas movimentações abruptas deixam muitos investidores confusos: é uma boa hora para comprar dólar e para investir em ações de companhias americanas?

Quem defende a diversificação de investimentos fala que ter parte do seu patrimônio atrelado ao dólar é essencial, independentemente da tendência de queda do dólar, que se apresenta agora, continuar ou não. 

“Tenha um percentual do seu patrimônio em mente de que você quer ter em moeda forte e aporte periodicamente”, afirmam João Piccioni e Enzo Pacheco, analistas especializados em ativos internacionais da Empiricus, a maior casa de análise financeira do país.

Sempre é hora de fazer aportes em companhias correlacionadas ao dólar e se você não está fazendo isso talvez o seu portfólio esteja exposto demais ao risco-Brasil. Explico sobre isso mais para frente.

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O risco Brasil é uma ameaça ao seu patrimônio

Acreditar no próprio país e no desempenho do Ibovespa é algo bom. Mas quem mora no Brasil sabe que surpresas negativas não faltam. Crises são corriqueiras e eu aposto que você consegue apontar vários desses momentos se forçar a memória para relembrar os últimos dez anos.  

No caso de uma nova crise eclodir agora no Brasil, como a de 2013 ou um Joesley Day, seu patrimônio está protegido? Isso sem falar na intensa volatilidade no mercado que tende a acontecer em período eleitoral.

Se você investir em empresas vinculadas ao dólar, moeda forte, seu capital não estará totalmente livre de riscos, mas, sem dúvida, estará mais seguro. A queda do dólar abre uma janela para esses investimentos, apesar da recomendação ser uma constante. Se uma crise acontecer no nosso país, seus aportes serão compensados pela alta da moeda americana. 

Não há motivos para você não ter aportes em companhias americanas. Existem métodos fáceis de se investir lá fora e de diversificar mais seu portfólio. Neste link, você pode baixar um relatório gratuito sobre o cenário do dólar e receber seis indicações de investimento para aproveitar este movimento do câmbio. 

Ao contrário do que se pensa, investir em companhias americanas é algo acessível

A verdade é que muitas pessoas ficam perdidas na hora de investir no exterior. Abrir conta em uma corretora americana e fazer transações internacionais pode parecer algo complexo para alguns investidores - apesar de muitas instituições terem simplificado bastante esse processo. 

Já comprar BDRs em corretoras aqui é bem mais fácil: esses certificados são negociados na B3. 

Entretanto, o grande desafio mesmo é estudar e avaliar as companhias estrangeiras. Foi exatamente para facilitar essa seleção que nasceu o fundo Melhores Ações do Mundo, da Vitreo.

Esse fundo é acessível, pois com aporte mínimo de apenas R$ 100, qualquer investidor brasileiro já pode investir em uma cesta de ações analisadas e selecionadas por gestores especializados.

Fundos como o Vitreo MAM permitem que aqueles que não têm tempo para acompanhar as dinâmicas da moeda americana e das empresas estrangeiras consigam fazer aportes de forma despreocupada. São os gestores que ficam responsáveis por mudar posições, a depender das atividades ou desempenho das companhias e das movimentações do mercado. 

O fundo MAM, aliás, mostra como é interessante para o investidor brasileiro comprar ações estrangeiras. Neste ano, ele acumula um retorno de 9,87% (até o dia 15/7). É um retorno acima do investimento na média da bolsa brasileira, dado que o Ibovespa avançou 7,1% no mesmo período.

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Por que devo ter exposição a ações na bolsa americana? 

Os economistas defendem que todo portfólio diversificado tenha exposição ao dólar, o que o investimento em companhias listadas nos EUA oferece. “Ter parte do seu portfólio na moeda americana é meio que uma exposição estrutural. O principal componente de longo prazo é o diferencial de crescimento dos Estados Unidos e Brasil. O Brasil segue sendo o país do futuro e os Estados Unidos é o país do presente”, afirma Richard Camargo, analista da Empiricus.

Em 2021, o esperado pelo Federal Reserve é que os Estados Unidos veja seu PIB crescer cerca de 7%, número maior do que os 4,6% de alta projetados pelo Banco Central para o Brasil. Para o ano que vem, 2022, a mesma coisa: a expectativa é que o PIB americano avance 3,3% e o brasileiro, 2,31%. 

Deixando o PIB de lado e falando de retornos de investimentos nas bolsas de valores, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, avançou aproximadamente 66% entre o começo de 2010 e o fim de 2019. O S&P 500 acumulou, no mesmo intervalo, uma alta de quase 180%. 

Com essa diferença de avanço do PIB e das bolsas dos dois países, investimentos em empresas americanas acabam compensando mesmo em um cenário de queda do dólar frente ao real. “Se você pega a queda de quase 15% no valor da moeda americana desde março, ela já seria compensada com investimentos em outros três ativos que estão na carteira do MAM, como Alphabet, Morgan Stanley e PayPal”, explicam Pacheco e Piccioni. 

Em novembro de 2020, os analistas do MAM indicaram a ação do PayPal aos assinantes da Empiricus e a colocaram no portfólio do fundo de mesmo nome. Desde então, essa companhia de carteira digital valorizou 40% em reais e 54% em dólares. 

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Companhias dos Estados Unidos oferecem altas exponenciais

Com exposição às empresas americanas, os investidores, além de alocar seu patrimônio em uma moeda forte, se expõem a possibilidades de lucros vultosos. Confira as valorizações de algumas empresas conhecidas nos últimos dez anos:

• Amazon (AMZN): +1.570%
• Apple (AAPL): +919%
• Microsoft (MSFT): +921%
• Google (GOOGL): +873%

Essas quatro gigantes já consolidadas - e outras, como a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett - fazem parte do portfólio do MAM. Com apenas R$ 100, qualquer pessoa pode ter exposição do seu patrimônio nessas ações (baixe aqui relatório gratuito para conhecer a melhor estratégia de alocação no exterior).  

Além de grandes companhias, que oferecem poucos riscos, o investidor também pode investir em ações de empresas menores na bolsa americana, as chamadas small caps e mid caps. Elas têm um maior risco, mas também um maior potencial de alta. 

A questão não é tanto o que elas são hoje, mas em que elas podem se tornar no futuro. A maior economia do mundo é também o maior centro de inovação e, recorrentemente, acaba por construir big techs. Facebook, Google, Apple e Tesla, por exemplo, eram “promessas” poucos anos atrás de se tornarem as gigantes de hoje. Quem acreditou nelas no início conquistou uma bolada. 

Especialistas do mercado financeiro estudam dia e noite para descobrir quais ações terão as próximas supermultiplicações de capital do mundo. Por exemplo, a equipe de análise que inspira a alocação do fundo MAM gosta do case da Roku, empresa que faz dispositivos de streaming de vídeo e que vem avançando no setor. “O acréscimo de usuários ativos em sua base acelera de forma exponencial sua linha de receitas”, explicam Piccioni e Pacheco.

O MAM Vitreo é uma boa opção para quem quer exposição a esse portfólio equilibrado com apenas um clique. Como os especialistas já deixaram claro, a hora de comprar boas ações estrangeiras é sempre, mas a recente queda do dólar abre uma oportunidade para os brasileiros colocarem bons ativos no exterior na carteira a preços mais convidativos.