Pouca gente sabe, mas cerca de 20% da população adulta brasileira poderia, todos os anos, evitar pagar até milhares de reais aos cofres do governo federal – e ainda tem a oportunidade de ver esse dinheiro render ao ser investido.
Excepcionalmente até o dia 2 de dezembro, quem se encaixar nesse perfil poderá ainda ganhar um bônus de até 2% para exercer esse direito.
Quem está apto a resgatar esse dinheiro?
Todos os contribuintes do Imposto de Renda podem ter o direito a resgatar em 2022 parte dos tributos pagos ao longo de 2021. Se você ganhou mais de R$ 1.903,99 por mês ao longo deste ano, inevitavelmente fará parte desse grupo.
Neste ano, cerca de 34 milhões de pessoas entregaram sua declaração à Receita Federal. Se desconsiderarmos a população com até 14 anos, isso representa mais ou menos 20% dos brasileiros, ou uma a cada cinco pessoas sendo taxadas na carne pelo governo.
A boa notícia é que, tomando uma atitude até o dia 31 de dezembro, você pode minimizar a mordida do Leão. Se for mais rápido e agir até o dia 2 de dezembro, ainda receberá um dinheiro extra por isso.
Como funciona?
O que acontece é que para quem é assalariado, por exemplo, o governo já faz o desconto do IR na fonte do contracheque. Entretanto, nem tudo o que o contribuinte ganha é passível de tributação.
Por isso, na declaração é feito esse ajuste do que entra e do que não entra na base de cálculo. Quando o contribuinte pagou mais do que deveria, ocorre a restituição, que nada mais é do que a devolução de parte dos impostos.
Para reduzir a base de cálculo e, consequentemente, ampliar sua restituição, o contribuinte precisa efetuar deduções. Para isso, é permitido descontar despesas com saúde e educação, por exemplo.
Observe a tabela abaixo. Ela mostra a projeção de pagamento de IR retido na fonte para quem recebe, mensalmente, R$ 10 mil:
Se multiplicarmos o valor do Imposto de Renda (IRRF) por 12, chega-se a um número de R$ 20.086,08, referentes a R$ 120 mil de salário durante todo o ano. Contudo, se esse contribuinte conseguir deduzir R$ 20 mil da sua declaração de IR, o imposto referente a esse valor deverá ser restituído. Como a faixa de rendimento está na alíquota máxima (27,5%), ele receberia R$ 5.500.
Deduzir sem gastar: eis o macete para engordar a restituição
Em tese, quanto mais deduções o contribuinte conseguir, maior será o valor devolvido pelo governo, até determinado limite. Bom, mas se para aumentar as deduções, o contribuinte precisa gastar, você deve estar se perguntando se isso de fato é uma vantagem.
Acontece que existe uma maneira de deduzir valores do Imposto de Renda investindo parte do dinheiro em produtos com benefícios fiscais.
Embora o governo não divulgue, esse tipo de aplicação funciona como uma despesa médica: você declara e abate do seu Imposto de Renda. Entretanto, esse dinheiro continua sendo seu e rendendo na sua conta.
Quer mais? Ainda tem cashback de até 2%
Para incentivar novos contribuintes a aderirem à essa oportunidade, a corretora Vitreo irá oferecer cashback que vai de 1,5% a 2% do valor aplicado neste investimento. A ação, contudo, faz parte das promoções da Black Week e vão apenas até o dia 2 de dezembro. Depois desse prazo, ainda é possível reduzir o Imposto de Renda, mas sem o cashback.
Quem depositar R$ 10 mil, por exemplo, além das deduções a que terá direito, receberá, diretamente na conta, 1,5% do valor, o que corresponde a R$ 150. Isso em um primeiro momento, já que o dinheiro fica rendendo no produto em que está aplicado e pode trazer importantes lucros no longo prazo.
“É como se o investidor recebesse um bônus por estar pagando menos imposto. Ele vai ganhar dinheiro três vezes: o cashback da Vitreo, a restituição do Imposto de Renda e ainda a rentabilidade do fundo no longo prazo”, explica George Waschmann, diretor de investimentos de Vitreo.
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