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Em meio à turbulência na bolsa, Stone nega contratação de bancos e assessores financeiros

Montagem de maquininha da Stone (STNE e STOC31) em cima de uma mesa vista de cima

A Stone vive uma espécie de inferno astral: somente em 2021, suas ações amargam perdas de quase 80% em Wall Street. Em meio a uma série de balanços decepcionantes, muitos investidores começaram a duvidar da sustentabilidade da companhia no longo prazo — e boatos quanto a um possível plano estratégico para o futuro deram ânimo aos papéis nesta quinta-feira (23).

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Em Nova York, as ações STNE fecharam o pregão em forte alta de 9,29%, a US$ 17,41; por aqui, os BDRs de código STCO31 foram além e saltaram 14%, a R$ 98,73. Ao Seu Dinheiro, no entanto, a Stone negou qualquer tipo de aproximação com bancos ou assessores financeiros, contrariando os rumores que tomaram conta do mercado.

Mais cedo, o site Brazil Journal afirmou que a Stone teria fechado um acordo com o JP Morgan e o escritório de advocacia Galdino & Coelho — uma informação que, ao circular entre os traders, provocou especulações quanto a um eventual fechamento de capital ou venda da companhia.

Analistas desconfiados

A pressão vista nos últimos balanços erodiu a confiança de muitos analistas em relação ao futuro da Stone e ao desempenho de suas ações. A alta nos juros, a competitividade acirrada no setor de meio de pagamentos e os desafios operacionais no lado do crédito provocaram uma série de revisões para baixo nas recomendações e preços-alvo.

De acordo com dados do TradeMap, as ações STNE contam com oito recomendações de compra, sete de neutralidade e duas de venda; o preço-alvo médio é de US$ 38,75, o que representa um potencial de alta de 122% em relação às cotações atuais. Vale ressaltar, no entanto, que a estimativa mais pessimista coloca os papéis em US$ 3,85.

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