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Boeing tropeça e SpaceX, de Elon Musk, garante mais três viagens tripuladas com a Nasa

Montagem de Elon Musk no espaço voando em foguete que está falhando o motor com o planeta terra ao fundo | SpaceX, Marte

Elon Musk no espaço voando em foguete que está falhando o motor

Os funcionários da SpaceX iniciarão a próxima semana com um peso a menos nos ombros. Elon Musk, o fundador da empresa, havia aterrorizado a todos a última semana com a ameaça de falência caso não façam progresso no desenvolvimento dos motores do foguete Starship.

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Porém, graças a atrasos na certificação da Boeing, a companhia garantiu um alívio financeiro na forma de mais três viagens tripuladas com a Nasa rumo à Estação Espacial Internacional.

A agência espacial norte-americana pretendia alternar entre a SpaceX e a Boeing para as missões. Mas, enquanto a segunda empresa enfrenta problemas técnicos que atrasaram seu cronograma, o plano ficará suspenso. "A avaliação é que o sistema de transporte da tripulação SpaceX é o único certificado para atender aos requisitos de segurança", reforça, em nota, a Nasa.

Problemas no teste

Para a felicidade de Elon Musk, os empecilhos para a utilização do Starliner, o foguete da Boeing, foram descobertos às vésperas de uma missão teste de voo orbital não tripulada marcada para agosto.

Segundo a Nasa, o transporte espacial apresentou um "problema de válvula de isolamento do oxidante" no teste anterior à missão. Com os atrasos, a empresa deve ficar impedida de voar com astronautas da agência até 2023.

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SpaceX morde contratos

Além dos três voos adicionais, a SpaceX já conta com outros contratos milionários com a Nasa. Em setembro, a empresa de Elon Musk garantiu US$ 152,5 milhões ao ser escolhida para lançar os satélites meteorológicos da missão Geoestacionária Operacional Ambiental-U (GOES-U).

Por volta do mesmo período, a companhia também teria fechado um acordo de US$ 9,4 milhões para desenvolver projetos de naves lunares. Os contratos fazem parte do programa Artemis, que visa enviar astronautas de volta à Lua até 2024.

*Com informações do Business Insider

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