A B3, operadora da bolsa brasileira, teve lucro líquido não recorrente de R$ 1,19 bilhão no segundo trimestre, 33,7% acima do mesmo período do ano passado. A cifra não recorrente somou R$1,2 bilhão.
A empresa registrou uma receita total de R$ 2,6 bilhões, 25,7% acima do mesmo período do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (11). O Ebitda recorrente somou R$1,8 bilhão, alta de 30,6%. As linhas destacadas pela empresa foram as seguintes:
No segmento de ações da B3, o volume médio de negociações diárias (ADTV) totalizou R$ 33,1 bilhões, crescimento de 17,1% quando comparado a mesmo período do ano passado e 10,0% abaixo do primeiro trimestre, reflexo de menor volatilidade nos mercados.
Na Unidade de Infraestrutura para Financiamentos, o número de veículos financiados cresceu 71,0% e 6,1%, quando comparado com o segundo trimestre do ano passado e aos três primeiros meses de 2021, respectivamente.
O período do balanço divulgado foi marcado pelos mercados de capitais ainda aquecidos, com crescimento tanto nas operações de renda variável, que movimentaram R$ 46,4 bilhões com 13 IPOs e 10 follow-ons, como em novas emissões de renda fixa.
O número de investidores individuais no mercado de ações também cresceu 8,9% no período, atingindo 3,2 milhões de CPFs.
Projeções da B3 para 2021
- Reafirmados:
- Alavancagem (de até 1,5x dívida bruta / Ebitda recorrente dos últimos 12 meses);
- Investimentos (R$420 milhões até R$460 milhões);
- Despesas atreladas ao faturamento (R$225 milhões até R$265 milhões);
- Depreciação e amortização (R$1.060 milhões até R$1.110 milhões);
- Distribuição de lucro aos acionistas (120% - 150% do lucro líquido societário).
- Revisados:
- Orçamento de despesas operacionais ajustadas2 de R$1.295 milhões até R$1.345 milhões (anteriormente R$1.225 milhões até R$1.275 milhões) (R$1.175 milhões em 2020).