Até os mais céticos começam a se render à performance fora do comum das ações da Weg (WEGE3). Agora foi a vez do Credit Suisse dar o braço a torcer: a instituição financeira colocou o selo de “outperform” (recomendação equivalente a compra) na queridinha da bolsa.
Os analistas Daniel Gasparete e Pedro Hajnal, que assumiram a cobertura da Weg, estipularam um preço-alvo de R$ 46 para as ações da fabricante de motores elétricos e fornecedora de diversas indústrias. Ou seja, as ações têm um potencial de alta de 26%, nas contas do banco suíço.
Na nossa página do Instagram, você confere por que a Weg (WEGE3) é considerada uma 'empresa do futuro' e que pode se valorizar. Clique no post abaixo e veja 4 motivos para isso:
No pregão de hoje, os papéis da Weg ficaram entre os poucos que resistiram a mais uma sessão de fortes perdas na B3. WEGE3 fechou em alta de 0,30%, cotada a R$ 36,49.
Weg na indústria 4.0
Para os analistas do Credit Suisse, a cultura de inovação e boa execução pode levar a receita da Weg a dobrar nos próximos cinco anos.
O crescimento rápido da empresa em setores que tendem a ter destaque no futuro, como energia renovável, nova estrutura de saneamento, mobilidade elétrica, indústria 4.0 e ESG (sigla para boas práticas socioambientais e de governança, em inglês), reforça essa tese.
Ainda na visão do Credit Suisse, a companhia pode ser uma opção defensiva na bolsa já pensando no ano eleitoral em 2022. “A Weg superou o Ibovespa em todas as crises financeiras e políticas na última década”, destacaram os analistas, em relatório a clientes.
Essa baixa correlação com o principal índice da bolsa se deve não apenas à boa qualidade da companhia como à sua grande exposição aos mercados internacionais, que representam 55% das receitas da empresa.
Ou seja, mesmo com as turbulências esperadas para 2022 no Brasil, a Weg tem potencial de ter um bom desempenho. Os riscos ficam por conta de fatores mais externos, como a retomada mais fraca da economia global, racionamento de energia no Brasil, que pode frustrar os planos de crescimento das empresas, valorização do real frente aos seus pares internacionais e, por fim, uma alta nos preços das commodities.