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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Raio-x do sucesso

Ética, trabalho duro, curiosidade e mais: confira as lições de Bob Iger, ex-CEO da Disney, para os negócios

Prestes a se aposentar, o executivo refletiu sobre os pontos altos, percalços e lições de sua carreira em um evento organizado pelo BTG Pactual

Larissa Vitória
Larissa Vitória
26 de maio de 2021
17:05
Bob Iger
Imagem: Shutterstock

Quando Bob Iger assumiu o cargo de CEO da Walt Disney Company em 2005, a empresa já era um monstruoso conglomerado de mídia e entretenimento com oito décadas de histórias de sucesso. Mas estava parado no tempo.

O executivo, porém, não deixou que o peso do nome o atrapalhasse e trabalhou, ao longo de 15 anos, em criações, expansões e aquisições que deixaram a companhia em dia com os avanços tecnológicos e a tornaram ainda mais valiosa - seu valor de mercado mais que quadruplicou durante a gestão de Iger.

Agora, prestes a se aposentar de vez - Iger deixou o cargo de CEO no início do ano passado, mas permaneceu como presidente do conselho executivo da empresa -, o executivo refletiu sobre os pontos altos, percalços e lições de sua carreira em um evento organizado pelo BTG Pactual.

Estrada para o sucesso

Com uma história de vida que deu origem ao livro autobiográfico “Onde os Sonhos Acontecem - Meus 15 Anos como CEO da The Walt Disney Company”, a trajetória de Robert “Bob” Iger começou supervisionando estúdios da rede televisiva ABC em 1974. Lá ele acumulou promoções e cargos até chegar à cadeira de presidente, vinte anos depois.

Após a compra da ABC pela Disney, em 1996, Iger permaneceu como diretor de operações da empresa do Mickey até suceder Michael Eisner no comando em 2005. “Soa como se fosse uma linha reta de uma posição inicial na ABC há 47 anos até o cargo de CEO da Disney, mas todos sabemos que não é assim que funcionam as carreiras. Enfrentamos adversidades e recuamos um pouco, mas, felizmente, não tive muito disso”, afirmou na conversa conduzida pelo CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti.

Os fatos parecem comprovar que os negócios foram generosos com Iger. Logo em seu segundo ano no cargo, o executivo mediou a negociação bilionária pela Pixar. A ela se seguiram outras aquisições de peso, como a da Marvel, Lucasfilm e a de parte da Fox, além da abertura de parques temáticos na Ásia.

Sua “receita do sucesso”, segundo Iger, tem quatro ingredientes principais: a ética nos negócios, ou “a noção de que o trabalho duro compensa”, uma curiosidade insaciável, um pouco de sorte e, por fim, grandes mentores.

“Se está disposto a aparecer no trabalho todos os dias, é capaz de dar duro, manter sua cabeça baixa e não se deixar distrair pela política ou competições com outras pessoas, eu acho que vai valer a pena”, indica ele.

Encaminhando tendências

Antes de deixar para trás o comando do conglomerado, Iger adiou sua aposentadoria, originalmente prevista para 2018, e trabalhou para encaminhar um lançamento que inseriu a Disney na disputa pelo streaming, considerado o futuro da indústria de entretenimento. 

Lançado em novembro de 2019 nos Estados Unidos e um ano depois na América Latina, o Disney+ chegou a tempo de aproveitar o salto de crescimento observado pelas plataformas de streaming durante a pandemia de covid-19.

O serviço, que tinha 26,5 milhões de usuários pagantes ao final de 2019, registrou 94,9 milhões em janeiro de 2021, uma alta de 258%. E não parou por aí: atingiu os 100 milhões de assinantes apenas dois meses depois, em março.

Pandemia atrapalhou a aposentadoria

Com os negócios indo de vento em popa, a chegada de um elemento imprevisível e devastador adiou mais uma vez os planos de aposentadoria do executivo. Logo após o anúncio de que Bob Chapek assumiria o cargo de CEO, em fevereiro do ano passado, a pandemia de covid-19 se intensificou e levou ao fechamento de parques e adiamento de projetos da Disney.

Segundo uma reportagem do NY Times, a empresa chegou a perder US$ 30 milhões diariamente com as unidades temáticas fechadas e, no fim de março, recorreu a um empréstimo de US$ 6 bilhões para manter o funcionamento.

Agora, com a reabertura dos parques em curso ao redor do mundo, o streaming se fortalecendo ainda mais com novos lançamentos e uma alta de 21%, para US$ 18 bilhões, na receita do primeiro trimestre, Iger pode finalmente retomar os planos e deve deixar o cargo de presidente executivo no final do ano.

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