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EUA pisam fundo na vacinação e economia responde entre fevereiro e abril

Economia EUA

O panorama para o futuro da economia dos Estados Unidos foi impulsionado pela aceleração nas campanhas de vacinação contra a covid-19 e é "mais otimista" do que em meses anteriores. É o que aponta a avaliação do Livro Bege, um sumário das condições econômicas norte-americanas publicado nesta quarta-feira (14) pelo Federal Reserve (Fed).

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Por lá, a imunização anda a todo vapor e bateu mais um recorde no último domingo (11): 4,6 milhões de pessoas foram vacinadas em 24 horas. De acordo com um anúncio do presidente Joe Biden, todos os maiores de 18 anos estarão aptos a receberem as doses a partir da próxima semana.

Além disso, com o fortalecimento dos gastos dos consumidores, a atividade econômica acelerou para um ritmo moderado entre os meses de fevereiro e abril, e, como consequência, o cenário para serviços não financeiros, "no geral melhorou".

Com a vacinação e a redução de restrições de mobilidade dentro do país, fortaleceram-se também as perspectivas para o turismo e a demanda por lazer e hotelaria.

Inflação dá as caras

Se, por um lado, a economia voltou a aquecer, um temor conhecido dos brasileiros também apareceu no relatório: o nível de inflação acelerou levemente em cada um dos 12 distritos do banco central.

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A publicação indica que, enquanto muitos distritos reportaram um aumento modesto nos preços, outros apresentaram altas mais robustas. Os custos de insumo aumentaram em todas as áreas desde o último relatório, em especial nos setores de manufatura, construção, varejo e transportes.

De acordo com a publicação, a alta nos preços foi parcialmente provocada por gargalos na cadeia de suprimentos, que, em alguns casos, foram exacerbados por problemas de ordem climática em meio ao inverno no hemisfério norte.

Houve ainda aumento generalizado nos preços de vendas, sem acompanhar, porém, os preços de custo. Segundo o documento, é esperado, a curto prazo, uma alta contínua nos preços.

Powell demonstra tranquilidade

Contudo, as previsões para a inflação não devem levar a alterações significativas na taxa básica de juros do país em um futuro próximo. Foi o que disse o presidente do Fed, Jerome Powell, durante participação em evento virtual do Clube Econômico de Washington.

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O dirigente ressaltou que o ciclo de aperto monetário só começará quando a inflação estiver "moderadamente" acima de 2% "por algum tempo" e a recuperação do mercado de trabalho for "substancial". Powell, contudo, considera "altamente improvável" que esses resultados sejam alcançados antes de 2022.

Emprego também aquece

Falando nele, o mercado de trabalho dos EUA também acelerou no período e a maioria dos distritos reportou um aumento modesto a moderado no número de funcionários. Com o resultado, o documento classificou o sentimento geral de empregadores como "otimista".

Entre os setores mais beneficiados, o destaque ficou com a manufatura, construção, lazer e hotelaria. Houve ainda uma leve melhora nos salários pagos a trabalhadores, segundo relataram alguns contatos do Fed, além de índices menores de abstenção por conta da pandemia de covid-19.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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