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Variante ômicron da covid-19 já está em dez países, mas chefe da associação médica da África do Sul vê “sintomas médios” da doença em estudo preliminar

coronavírus

A nova cepa do coronavírus já está presente em mais países da Europa do que se imaginava. Ao todo, a variante ômicron já é encontrada na Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Áustria desde a detecção dessa mutação da covid-19 na última sexta-feira (26) na África do Sul.

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Segundo o jornal alemão Deutsche Welle, especialistas acreditam que a variante já possa estar circulando fora da África há algum tempo. O ministro da Saúde da França, Olivier Veran, disse que é provável que já esteja acontecendo contaminação comunitária no país com a ômicron.

Além da África e Europa, países como Israel e Austrália também registram casos da ômicron. Até o fechamento desta matéria, não haviam maiores informações sobre infecções por essa variante da covid-19 nas Américas. No total, dez países têm infecções comprovadas.

A variante ômicron é a primeira desde a detecção da delta, há cerca de um ano, a ganhar da Organização Mundial da Saúde (OMS) o rótulo de "variante de preocupação”, sua categoria mais elevada.

A designação significa que a variante tem mutações que podem torná-la mais contagiosa ou mais virulenta, ou tornar as vacinas e outras medidas preventivas menos eficazes — embora nenhum desses efeitos ainda tenha sido oficialmente confirmado.

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Luz no fim do túnel

Entretanto, dados preliminares de um estudo conduzido pela Associação Médica da África do Sul indicam que a variante ômicron resulta em doença leve, sem sintomas proeminentes, especialmente nos vacinados.

As informações foram publicadas no portal indiano Republic World News. Em entrevista, Angelique Coetzee, chefe da Associação, afirmou que a B.1.1.529, nome técnico da ômicron, pode ter sintomas “médios” e pouco pronunciados. 

Coetzee diz que a nova variante deve alterar pouco o dia a dia de pessoas vacinadas. Contudo, ressalta que a situação dos não vacinados pode ser diferente.

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