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Após 12 semanas de alta, economistas mantêm expectativa para inflação em 2021

Inflação

Na semana em que deve ser divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, os economistas mantiveram as projeções para o indicador oficial de inflação do país, após 12 semanas consecutivas de revisões positivas. Por outro lado, a projeção para o crescimento da economia voltou a ser reduzida.

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O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (5) pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana de projeções para o IPCA de 2021 seguiu em alta de 4,81%. Há um mês, estava em 3,98%.

A projeção dos economistas para a inflação está acima do centro da meta de 2021, de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). 

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em março, marcado para ser divulgado pelo IBGE na sexta-feira (9) – de alta de 0,93% para 0,95%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,45%.

Para abril, a projeção no Focus seguiu em alta de 0,46% e, para maio, passou de alta de 0,27% para 0,28%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,34% e 0,24%, nesta ordem.

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No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de alta de 4,09% para 3,97% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,84%.

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2021 em 5,00% ao ano, enquanto a mediana das expectativas para o câmbio no fim período foi de R$ 5,33 para R$ 5,35, ante R$ 5,15 de um mês atrás.

PIB desacelerando

Enquanto a revisão do IPCA deu uma trégua, as projeções para o PIB foram reduzidas pela quinta edição seguida do Focus, ainda que levemente.

a expectativa para a economia este ano passou de alta de 3,18% para elevação de 3,17%. Há quatro semanas, a estimativa era de 3,26%.

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a projeção para a produção industrial de 2021 foi de alta de 5,24% para 5,29%. Há um mês, estava em elevação de 4,37%

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2021 foi de 64,80% para 64,60%. Há um mês, estava em 64,44%. Para 2022, a expectativa seguiu em 66,20%, ante 65,50% de um mês atrás.

Déficit primário

O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje alteração na projeção para o resultado primário do governo em 2021. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano foi de 3,10% para 3,05%.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2021 seguiu em 7,50%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro.

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O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a balança comercial em 2021 na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central, em superávit comercial de US$ 55,00 bilhões. Um mês atrás, a previsão era a mesma

No caso da conta corrente do balanço de pagamentos, a previsão contida no Focus para 2021 foi de déficit de US$ 12,00 bilhões para US$ 11,83 bilhões, ante US$ 12,50 bilhões de um mês antes.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2021 seguiu em US$ 55 bilhões. Há um mês, estava em US$ 52,5 bilhões.

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* Com informações da Estadão Conteúdo

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