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Ibovespa acompanha Nova York e opera em alta mesmo após decepção com o PIB; dólar ronda a estabilidade

Selo de mercados que mostra um Touro e indica a alta do Ibovespa

O começo de setembro vem sendo movimentado no mercado financeiro. Além de uma decepção com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do segundo trimestre, dados mais fracos do que o esperado da economia chinesa pesam sobre as empresas do Ibovespa.

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O Ibovespa abriu o dia em queda, mas agora os investidores tentam acompanhar o ritmo de Wall Street. Por volta das 16h00, o principal índice da bolsa brasileira subia 0,89%, aos 119.835 pontos. O dólar à vista, que chegou a operar em alta no meio da tarde, agora tem um leve recuo de 0,07%, a R$ 5,168.

Além do ritmo da atividade econômica preocupar, a inflação também não dá folga. Ontem (31), a Aneel anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária, em mais uma tentativa de contornar os problemas causados pela crise hídrica. A medida deverá encarecer ainda mais a conta de energia elétrica e pressionar os índices de inflação nos próximos meses.

Chuva de números

Por aqui, o dia começou com um balde de água fria. Enquanto a mediana de expectativas do mercado esperava um avanço de 0,2% no PIB do segundo trimestre, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um recuo de 0,1%.

Importante termômetro para as empresas de commodities brasileiras, a economia chinesa também mostra sinais de enfraquecimento. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial recuou de 50,3 para 49,2, indicando uma contração da atividade.

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No começo da semana, o PMI composto já havia mostrado uma desaceleração da economia chinesa. As perspectivas negativas, aliada ao avanço das restrições à produção de aço no país, levou o minério de ferro a cair mais de 6%. No mês passado, a commodity acumulou um tombo de 15%.

Nos Estados Unidos, alguns indicadores vieram abaixo do esperado, mas isso não altera significativamente a visão positiva que o mercado tem para a economia americana.

Mais cedo, o relatório da ADP, considerado uma prévia do payroll que será divulgado na sexta-feira (03), mostrou que o setor privado americano gerou 374 mil novos postos de trabalho em agosto; O número veio abaixo das 600 mil vagas esperadas pelos analistas consultados pelo The Wall Street Journal. Ainda assim, as bolsas americanas abrem o dia em alta.

Petróleo

Há pouco, a Opep+ anunciou que deve manter seu cronograma de produção de petróleo, com 400 mil barris por dia, segundo os delegados do grupo. A decisão foi conhecida pelo mercado por meio de uma conferência de menos de uma hora.

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Com isso, o barril de petróleo Brent passou a cair com mais força, uma redução de 1,20%, atingindo US$ 70,77. Empresas do setor já sentem a pressão, com PETR3 caindo 1,22%, aos R$ 27,58 e PETR4 recuando 1,43%, aos R$ 26,80.

Sobe e desce do Ibovespa

As ações da Eletrobras são um dos destaques positivos desta quarta-feira, após o Conselho Nacional de Política Energética aprovar e confirmar o valor dos novos contratos de concessão da estatal. O passo era esperado para dar sequência ao processo de privatização, que agora aguarda a avaliação do BNDES para definir o processo de capitalização. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
AMER3Americanas S.AR$ 43,184,40%
QUAL3Qualicorp ONR$ 22,284,26%
LAME4Lojas Americanas PNR$ 6,214,19%
ELET6Eletrobras PNBR$ 39,334,13%
ELET3Eletrobras ONR$ 38,993,61%

Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BIDI11Banco Inter unitR$ 65,16-3,88%
USIM5Usiminas PNAR$ 16,96-2,82%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,63-2,32%
BRAP4Bradespar PNR$ 61,87-2,03%
BRDT3BR Distribuidora ONR$ 26,67-1,91%
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