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A inflação americana na Broadway e outros destaques

Inflação

O dilema dos Bancos Centrais renderia um musical na Broadway. Um enredo cheio de intrigas e drama; personagens em conflito, cientes de que suas decisões impactam o mundo todo.

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Subir ou não subir os juros, eis a questão.

A inflação americana, afinal, começa a aumentar num ritmo preocupante — e muito por causa da postura dos bancos centrais, que injetaram estímulos na economia global e colocaram os juros nas mínimas históricas.

"E agora, o que fazer?", perguntam-se os dirigentes do Federal Reserve. "Aumentar as taxas mesmo com o mercado de trabalho ainda fraco, ou deixar tudo como está e ver a inflação avançar cada vez mais?"

É um espetáculo dramático. Luzes piscam, o cenário muda, o dilema preenche o ar. E, enquanto uma decisão não é tomada, os personagens fazem suas apostas em relação ao desfecho.

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No núcleo do mercado financeiro, a elevação já começa a ser precificada: os juros futuros estão mais altos, os rendimentos dos Treasuries mais polpudos e o apetite por ações sofre um baque.

E, com essa potencial conclusão em mente, até mesmo os ativos brasileiros sofrem as consequências. Como competir com os títulos do mercado americano entregando retornos maiores?

O clímax do espetáculo ainda não aconteceu, mas a Jasmine Olga, que está sentada na primeira fila do teatro, explica toda a trama — desde as razões para a alta dos preços nos EUA até os desdobramentos para a economia brasileira. A crítica completa está nessa matéria.

MERCADOS

 Depois de uma queda forte na bolsa, os investidores hoje já estavam mais calmos. Os bons resultados trimestrais das empresas ficaram em primeiro plano e o Ibovespa fechou em alta; já o dólar continuou pressionado e subiu a R$ 5,31.

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 O mar não está para IPO ultimamente. A Dotz bem que tentou lutar contra a correnteza e garantiu alguns peixes grandes entre seus futuros investidores, mas foi vencida pelas condições atuais do mercado e anunciou hoje a interrupção da oferta.

EMPRESAS

 Com a temporada de balanços se aproximando do fim, muitas empresas divulgaram seus números nesta quinta-feira. Destaque para Yduqs, Natura, Via e Eletrobras, cujos resultados animaram os investidores e deram impulso às ações.

 Quem também chamou a atenção hoje foi a Oi. Em recuperação judicial, a empresa reportou uma queda de 44% em seu prejuízo, mas a dívida líquida cresceu na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Saiba mais.

 Já o BNDES teve um trimestre tranquilo, registrando um salto de 78% no lucro líquido. O resultado foi incrementado pela venda de ações e desinvestimentos em empresas brasileiras — sobrou dinheiro até para adiantar o pagamento de dívidas com a União.

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ECONOMIA

 A SPX divulgou hoje sua carta mensal aos investidores. O texto abordou as perspectivas de recuperação econômica e alta na inflação e também revelou quais são os setores preferidos da gestora de Rogério Xavier na bolsa.

 Conhecido como a prévia do PIB, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) recuou 1,59% na passagem de fevereiro para março. O indicador refletiu a piora da pandemia de coronavírus e o agravamento de seus efeitos na economia brasileira.

 Ultimamente, Elon Musk só precisa de poucas palavras - ou tweets - para movimentar o mercado de criptomoedas. Sua última declaração, por exemplo, levou o bitcoin a perder o patamar dos US$ 50 mil. Confira outras vezes em que o bilionário chacoalhou o mundo das criptomoedas.

POLÍTICA

 As tão aguardadas reformas nos sistemas político e tributário caminham a duras penas pelo Congresso brasileiro. Hoje foi a vez da reforma administrativa sofrer um revés: a leitura de seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi adiada para a próxima segunda-feira e deve atrasar a votação.

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