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Ibovespa acompanha Nova York e passa a operar em queda; dólar ganha força e sobe

Mercados em queda Ibovespa dólar

A divulgação do relatório de emprego nos Estados Unidos, o payroll, mostrou que o mercado de trabalho americano cresceu menos do que o esperado, mas os números foram muito bem recebidos e impulsionaram o Ibovespa pela manhã. 

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Mas a parte da tarde tem se mostrado muito mais volátil e o principal índice da bolsa brasileira passou a operar em queda, refletindo a piora do humor em Nova York. Por volta das 17h10, a queda era de 0,16%, aos 104.304 pontos. O dólar à vista sobe 0,46%, a R$ 5,7110.

Além da forte queda em Wall Street, os investidores também passaram a pesar novos rumores que mostram que a saga da PEC dos precatórios ainda está longe do fim.

Dados do dia

Os EUA criaram 210 mil novas vagas em novembro, muito abaixo da previsão de 548 mil novos postos de trabalho. A taxa de desemprego caiu para 4,2% em novembro, contra a previsão de 4,5%

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A leitura dos investidores é que o mercado de trabalho menos aquecido pode levar o Federal Reserve a manter o ritmo de retirada dos estímulos monetários, evitando assim uma elevação adiantada da taxa de juros. Vale lembrar que no começo da semana, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, apontou que a inflação pode ter deixado de ser temporária e que um avanço na retirada dos estímulos pode ser necessário. 

Embora o payroll tenha animado as bolsas americanas, o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), dado que mede a atividade econômica, caiu mais do que o esperado, fazendo com que Wall Street virasse para o campo negativo.

O Ibovespa engata mais um dia de recuperação expressiva, mas sentiu a mudança de clima em Nova York. Por aqui, os investidores também repercutem a aprovação da PEC dos precatórios no Senado e a indicação de Arthur Lira, presidente da Câmara, de que o texto deve ser fatiado para garantir a aprovação ainda este ano. 

Local ameno

Sem maiores indicadores pela frente e no aguardo dos desdobramentos da PEC dos precatórios na Câmara, os investidores engatam um movimento de recuperação, mesmo com os dados locais vindo abaixo do esperado. 

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A confirmação da recessão técnica do Brasil e os números da produção industrial não assustam os investidores no dia de hoje. A atividade recuou 0,6%, próximo do piso das projeções do Broadcast e distante da mediana das projeções de alta de 0,7% em outubro. Com isso, a atividade caiu 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Exterior

A variante ômicron do coronavírus segue no radar dos mercados, mas fica em segundo plano frente ao noticiário macroeconômico.

Mas ainda existe um outro fator que pode pesar nos mercados. O Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite da última quinta-feira (02), uma medida provisória que evita a paralisação das atividades (shutdown) no país. O texto segue para aprovação do presidente americano, Joe Biden.

Apesar do fôlego dado às contas públicas até 18 de fevereiro, os investidores começam a se preocupar com a “gastança” do governo. E um shutdown das atividades poderia  reduzir o crescimento americano em 0,11 pontos percentuais por semana, o que se traduz em uma perda anualizada de US$ 1,8 bilhão.

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Sobe e desce do Ibovespa

Com resultados positivos durante a Black Friday, a Méliuz (CASH3) lidera as altas do dia, revertendo a forte queda recente. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CASH3Meliuz ONR$ 3,0316,09%
BPAN4Banco Pan PNR$ 12,119,99%
LWSA3Locaweb ONR$ 12,809,03%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 9,037,89%
MRVE3MRV ONR$ 12,237,56%

A forte queda do dólar leva as empresas exportadoras a realizarem parte do lucro recente. Confira as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
JBSS3JBS ONR$ 33,81-3,70%
MRFG3Marfrig ONR$ 21,36-3,52%
SUZB3Suzano ONR$ 57,13-1,50%
KLBN11Klabin unitsR$ 24,30-0,82%
ABEV3Ambev ONR$ 15,95-0,37%
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