‘O potencial de upside do bitcoin e das criptomoedas simplesmente não existe em outros tipos de investimento’, diz André Franco; veja como lucrar com cripto

O bitcoin caminha para fechar 2020 como um dos investimentos mais rentáveis. Quem comprou a moeda no início do ano, conseguiu retorno de mais de 250% até o fim de novembro em reais. O especialista em criptomoedas da Empiricus, André Franco, diz que a escalada das criptomoedas está apenas começando e vai muito além do bitcoin.

“Comparando com todas as classes de ativos próximas de serem trilionárias, as criptomoedas ainda nem chegaram nesse patamar. Estamos falando hoje do mercado de 500 milhões de dólares. Então o upside, o potencial de ganho que se tem hoje nesse mercado, não existe comparativo hoje no mercado tradicional.”

André Franco está à frente da série Exponencial Coins, da Empiricus, que entregou retornos de 385% desde a sua criação, em 2017 até o fim de outubro. Veja no vídeo abaixo entrevista completa de André Franco ao jornalista Ricardo Mioto:

QUERO INVESTIR COM O ANDRÉ FRANCO EM CRIPTOMOEDAS, A CLASSE DE ATIVOS COM MAIOR POTENCIAL DE LUCROS EXPRESSIVOS

Leia a transcrição do vídeo na íntegra:

[MIOTO] Olá, hoje a gente está aqui com o André Franco, que é o editor de criptomoedas da Empiricus para ter uma conversa dura. Hoje a gente vai fazer as perguntas difíceis para você André, para ver se você consegue convencer a gente desse negócio de criptomoeda, com todas as dúvidas e dificuldades trazidas pelos nossos assinantes. Obrigado pela conversa.

[FRANCO] Obrigado pelo espaço. Acho que mais do que responder às dúvidas, para mim, tem uma questão muito clara, pelo menos na minha visão e o que eu estou fazendo com meu patrimônio, de entender que esse momento do ciclo é muito positivo para o Bitcoin e para as criptomoedas, como não existiu em 2017. O que a gente consegue ver “nas ruas”, o que a gente conversa com o investidor, é que esse momento agora é bem diferente do que foi 2017 e, de certa forma, ele reserva algo maior; isso na minha visão. Então, acho que é interessante, obviamente, propor essa oportunidade que eu estou vendo, mas, com certeza, responder essas dúvidas, essas objeções que as pessoas têm e que, muitas vezes para mim parecem muito fáceis, mas no geral não são. 

[MIOTO] Vou te trazer a primeira objeção que deve ser mais comum: é bolha?

[FRANCO] A gente teve esse comportamento em 2017/2018 de uma supervalorização e uma super queda que teve em 2018. Só que, se eu olhar todo histórico de Bitcoin, esse foi sempre o comportamento que ele teve, a gente sempre teve subidas muito rápidas e correções que, me desculpe você que está acostumado com o mercado tradicional, mas para esse mercado é normal. A busca pelo preço real desse ativo acontece a todo momento e, quando a gente tem uma super euforia, um frenesi por aquele ativo, isso acaba acontecendo. Isso aconteceu com a internet e a internet não morreu, isso aconteceu lá atrás com a Revolução Industrial houve esse tipo de bolha e várias outras tecnologias aconteceram dessa forma. Então, a gente tem que entender e, de fato uma frase resume muito bem é: tratar os diferentes diferentes. 

A gente não está falando de uma classe de ativos estabelecida ainda, estamos nessa construção, na construção de descobrir o preço. Então, essas bolhas que se falam, se disser que bolha é algo que sobe muito, sim é uma bolha, ou se você entrar na definição que bolha é algo que subiu muito, foi para zero e nunca mais voltou, nesse momento eu digo que não é bolha. Estamos falando de uma classe de ativos nova, de uma série de coisas que nos próximos dez anos vão começar a fazer diferença na vida das pessoas e, com certeza, é a minha visão. E para quem apostar nisso e tiver um horizonte de tempo mais dilatado, de investir pensando em um ano ou dois anos, é quase historicamente provado que se você investe por mais de três anos você não perde dinheiro e está se provando mais uma vez este ciclo. 2017 foi o pico e atingimos já a máxima nesse ano, que foi atingida em dólar anteriormente.

[MIOTO] E aí eu te faço a segunda pergunta difícil: não tem vários esquemas de fraude e de pirâmide nesse mundo de criptomoeda? O assinante não deveria ficar com medo de começar a operar nesse campo?

[FRANCO] Legal, essa é uma questão que provavelmente deve-se ter ouvido bastante no ano 2018/2019 e que foi de fato verdade. O que acontecia era que, por ser uma classe de ativos novas e que as pessoas não entendem, ela era muito fácil de enganar as pessoas porque falam “eu invisto com Bitcoin” ,“mas o que que é isso?”, “Bitcoin eu compro aqui vendo ali”, e aí entra-se no papo mais técnico justamente para afastar essa pessoa do entendimento do que é essa tecnologia, e respondem “eu não quero saber, quanto está rendendo e o quanto eu consigo ganhar com isso?”. Assim, as pessoas arrecadavam muito dinheiro e prometiam rentabilidade, dizendo que dariam dois por cento por mês ou um por cento por mês, e isso virou recorrente. Com o mercado meio lateralizado, até em queda, isso atraía muitas pessoas. Dessa forma, Bitcoin passou a ser a arma que poderia ser usada. Só que o que eu mais visualizo é que o esquema pirâmide não começou em 2009 com a invenção do Bitcoin, sempre existiu isso e esquema fraudulento mais ainda. Se a gente entrar em uma outra seara, que seria do tipo lavagem de dinheiro, que é a outra coisa que as pessoas falam, não começou 2009. A mala do Geddel era em dinheiro, não era um pendrive com Bitcoin. 

Então, essa objeção não é pela tecnologia, a tecnologia provê vários outros benefícios, inclusive posso tratar com você os benefícios de um ativo descorrelacionado, mas ela também traz o pior das pessoas. Se você quiser usar tecnologia para o mal você vai conseguir, o carro você pode usar para transportar alguém como você pode usar para roubar um banco, a mesma coisa com uma arma e uma série de outros artefatos que a gente tem na nossa sociedade.

[MIOTO] Mas como é que eu, como investidor, fico seguro de que eu não estou me metendo em coisa ilegal ou que eu não estou sendo roubado?

[FRANCO] Maravilha, se eu te falar “estamos em 2013/2014”, talvez seria muito mais difícil, teria que entender muito mais esse mercado para conseguir investir nele de forma segura. Hoje não, hoje temos diversas plataformas, seja aonde você compra ou sejam curadorias, que é o que a gente faz aqui na Empiricus, de plataformas que você possa usar, ou até sejam pessoas que já estão profissionalmente inseridas no mercado tradicional e passam a entender criptomoedas e a recomendar bons locais para você gerir seu dinheiro, seja por meio de fundos. Enfim, a gente tem uma séria estrutura hoje que faz você, muito facilmente, fugir de sistemas e a regra máxima que eu falo é: quando a gente prometer uma rentabilidade, quando for bom demais para ser verdade, geralmente é.

Então, vale a pena você procurar entender melhor aquilo. Não veja algo de primeira coisa e acredite, não tome como valor de face aquilo que está sendo falado para você. É um processo que você vai entendendo mas, hoje, se você quiser sair daqui e procurar um Fundo de Investimento em criptomoedas da mesma forma que você investe em outros ativos, você consegue. Então a mesma segurança que você tem no mercado tradicional, você agora tem no mundo de criptomoedas, por meio de Fundos.

QUERO INVESTIR COM O ANDRÉ FRANCO E TER A CHANCE DE TER LUCROS EXPRESSIVOS COM CRIPTOMOEDAS 

[MIOTO] Agora sobre isso, não é complicado investir em criptomoeda nas questões de comprar, vender e declarar imposto? Não dá bastante trabalho? 

[FRANCO] Para comprar, normalmente o que acontece é que tudo é novo. Eu lembro muito bem do meu exemplo como o investidor saindo da faculdade, querendo investir R$ 1000 no tesouro direto e achando extremamente complicado, “eu abro conta uma corretora, mando o dinheiro para um local que eu nunca mandei dinheiro, que não é banco e não é indicação do meu banco, e eu estou mandando R$ 1000 para lá e quanto tempo demora para cair?”. Quando eu compro o título tesouro direto o dinheiro some da minha conta e demora alguns dias para aquilo liquidar e desaparecer. Então, todo esse processo novo te assusta um pouco e a mesma coisa acontece com criptomoedas. Da mesma forma quando fui investir no tesouro direto eu fui entendendo o processo natural, eu aconselho o mesmo para você em criptomoedas. Invista alguma quantidade que você se sinta seguro de estar investindo e veja todo esse processo, porque não é complicado. É um pouco assustador da primeira vez, mas depois se assemelha muito a movimentação no mercado tradicional.

[MIOTO] Você falou de correlação com outros ativos: porque afinal comprar criptomoeda? Tudo bem você me convenceu, eu consigo desviar da fraude, é legal, é fácil, mas por que fazer isso? 

[FRANCO] A classe de ativos é interessante. Quando você fala de um portfólio diversificado, a gente pensa em coisas que sejam ou negativamente correlacionadas ou que estejam de baixa correlação. Temos que montar um portfólio que de certa forma na queda não caia tanto ou até consiga ser antifrágil e sair ganhador em um momento como esse. E o Bitcoin e criptomoedas no geral carregam algo que não existe hoje no mercado tradicional, que é a descorrelação completa e total com qualquer outra classe de ativos.

 Pega o horizonte de tempo dilatado e veja que correlação com ouro é próximo de zero, correlação com SPM é próximo de zero, correlação com Ibovespa é próximo de zero, correlação com dólar é próximo de zero. É um ativo descorrelacionado, ou seja, quando diversificado em uma carteira é muito positivo. E mais do que isso, estamos comparando com todas as classes de ativos próximas de serem trilionárias e criptomoedas ainda nem chegou nesse patamar, estamos falando hoje do mercado de 500 Milhões de Dólares. 

Então o upside, o potencial de ganho que se tem hoje nesse mercado, não existe comparativo hoje no mercado tradicional, não existe uma classe de ativos ou uma vertente dentro do Mercado de Ações que apresente essa assimetria que eu vejo nesse momento e que várias pessoas que entraram lá atrás nesse mercado também viram. Continua se provando ano após ano e continua sendo uma classe assimétrica. 

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[MIOTO] Muito legal. Para terminar você reservou uma surpresa para gente na próxima segunda, conta um pouco.

[FRANCO] Mioto o que eu penso é que essas objeções das pessoas são legítimas, então a gente aqui dentro sempre ouve o que as pessoas falam, essas palavras duras que você colocou ali. Algumas são comuns, outras não tão comuns, mas acabam permeando a realidade investidor. E o que a gente vai preparar para você na segunda-feira é uma surpresa para conseguir barrar todas essas objeções que você tem e fazer você entrar com o pé direito neste mercado. Então, você que está vendo esse vídeo, segunda-feira de manhã a gente vai mandar um e-mail para você mostrando como que você vai poder participar dessa assimetria que eu te apresentei do mercado e de uma maneira muito mais simples daquilo que você vinha é fazendo ou até pensava que seria investir no mercado é criptomoedas a partir de hoje. Peço que você fica atento e não quero estragar a surpresa falando agora, mas segunda-feira a gente manda todos os detalhes para você. 

[MIOTO] E vamos mostrar que não tem nenhum motivo racional para perder esse ciclo de valorização.

[FRANCO] É exatamente isso, porque essas objeções “eu tenho que investir muito?” ou outra muito comum “eu tenho que comprar um Bitcoin inteiro?”, não, você não precisa. Qualquer variação sobre Bitcoin dobre, se você investiu R$ 1000 você vai dobrar o seu dinheiro, ele é muito democrático, você não precisa de uma quantidade muito grande ou comprar um lote de 100 bitcoins como acontece no mercado tradicional. Então, segunda-feira teremos isso e vamos mostrar para você que com isso que eu vou te apresentar não vai ter nada racional. Você pode até decidir não seguir a minha opinião e não aderir a aquilo que eu vou te mostrar, mas com certeza não vai ser uma decisão racional, vai ser muito mais emocional ou por outro motivo que você tem.

[MIOTO] Fique atento então e até segunda-feira André. Muito obrigado.

[FRANCO] Obrigado pessoal, até segunda-feira.

[MIOTO] Até, tchau.

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