O dólar é a única moeda forte, ou vale a pena investir em outras?
Com a instabilidade do dólar devido à situação dos EUA na pandemia, vale considerar outros investimentos em moedas fortes; entenda
Como você já deve saber, a forma mais inteligente e segura de investir é com a aplicação de portfólios diversificados. Afinal, apesar de carregarem alguns ativos de risco, contam também com proteções estratégicas que não te deixam na mão.
Para neutralizar esse “peso maior” em Bolsa, é comum que ponderemos os riscos em moedas fortes, como dólar e ouro. Essa é inclusive uma abordagem muito frequente dentro da série Palavra do Estrategista.
Assim, segue o padrão: muita Bolsa, acompanhada de muito dólar e ouro. Mas hoje nós vamos deixar o ouro um pouco de lado para falar sobre o dólar.
No começo da pandemia, por volta do dia 9 de março, o dólar estava cotado a R$ 4,60. As incertezas sobre a economia aumentaram com a proliferação do coronavírus. Quando é assim, os investidores correm para seus tradicionais portos-seguros: ouro e dólar.
A prudência exigiu que Felipe Miranda ajustasse sua carteira recomendada, aumentando a exposição aos ativos de proteção. Dólar e ouro passaram a corresponder cerca de 30% do total da carteira. Foi uma decisão acertada - o dólar atualmente está na casa de R$ 5,20, mas chegou a encostar nos R$ 6 nos momentos mais tensos da crise.
Embora ainda existam incertezas no ar, os mercados se acalmaram nos últimos meses. Com a cabeça fria, cabe uma reflexão maior sobre a composição das carteiras e até mesmo sobre a força do dólar.
Ué, mas o dólar não é moeda forte? Sim, ele é. O problema é que sua força está sendo testada como nunca foi antes.
O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, tirou da gaveta todo o seu arsenal anticrise para tentar segurar a atividade econômica nos Estados Unidos. Trata-se de uma política monetária estimulativa sem precedentes, na casa do trilhão.
O que estamos vendo é uma enxurrada de dólar entrando na economia. E, no longo prazo, isso pode levar à uma desvalorização da moeda americana.
Isso não quer dizer que não valha a pena manter uma posição de dólar frente ao real. É algo importante, em especial para o investidor brasileiro.
No entanto, será que ainda é válido manter toda a sua exposição cambial em moedas fortes apenas em dólar?
O dólar não anda tão bem assim…
Além da clássica relação de expansão de oferta e valor, que, convenhamos, pesa contra o dólar, algumas questões colocam em xeque a própria soberania dos Estados Unidos.
O país vem enfrentando dificuldades para controlar a pandemia. O cenário mostra números de casos de Covid-19 subindo a cada dia, ao mesmo tempo em que o relaxamento da quarentena tende a retrocessos.
Apesar de o Dollar Index (DXY) ter registrado um bom desempenho da moeda durante vários anos, isso não parece se repetir no momento. E o que vemos são muitos nuances.
Por esses motivos, o solo europeu parece mais estável e fértil para fazer investimentos agora.
Um outro fator traz vantagens à Europa. Trata-se do ESG, sigla em inglês que significa governança ambiental, social e corporativa. O continente europeu é mais avançado do que os EUA nesse quesito. Com o mercado financeiro mais preocupado com fatores ambientais, isso pode levar à migração de capital para o seu lado.
Há também a questão das eleições norte-americanas. E esse é um processo que ainda gira em torno das incertezas.
Mas, caso Joe Biden vença, isso poderia significar a suspensão da reforma tributária de Trump. O que levaria à desvalorização do dólar.
Veja bem, não estou falando que você deva deixar de investir no dólar. Mas sim pensar em outras alternativas de moedas fortes. Assim, você sai protegido caso ele caia.
Em quais moedas fortes eu posso investir?
Há outras moedas fortes que podem ser exploradas nesse momento.
Há o euro, o franco suíço, o iene…
Infelizmente, não é tão fácil montar uma posição nestas moedas como pequeno investidor aqui no Brasil.
Pensando em encontrar formas alternativas para você, o Felipe Miranda abre algumas possibilidades disponíveis no mercado na sua série Palavra do Estrategista. Ele explica como você pode se posicionar em um combo com várias moedas com uma aplicação mínima de R$ 1.000.
Para consultar quais as moedas fortes que valem o investimento e o passo a passo de como montar sua posição, você pode assinar a série do Felipe sem nenhum compromisso por até 20 dias.
Você pode entrar, dar uma olhada e depois decidir se realmente quer fechar essa assinatura. O custo é baixo, de R$ 5 ao mês, mas nem esse valor você precisa se comprometer neste momento.
Não deixe passar essa chance de montar sua carteira de forma diversificada em moedas fortes sem depender apenas do dólar.
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Além disso, no Palavra do Estrategista, você também ganha o acesso a uma lista de 18 ações que são consideradas pelo Felipe as Oportunidades de Uma Vida.
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