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TIM, Vivo e Claro aumentam proposta pela Oi móvel para R$ 16,5 bilhões

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A TIM, a Telefônica Brasil (dona da Vivo) e Claro apresentaram uma nova proposta pela rede móvel da Oi no valor de R$ 16,5 bilhões. A oferta considera, adicionalmente, a possibilidade de assinar com a empresa contratos de longo prazo para uso de infraestrutura.

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O trio de empresas havia apresentado uma oferta há uma semana, mas foi supreendido pela entrada da Highline do Brasil na disputa. A companhia especializada em infraestrutura de telecomunicações ofereceu um valor superior ao lance mínimo de R$ 15 bilhões.

Desde então, as ações de TIM e Vivo passaram por um sobe e desce, enquanto Oi disparou 46% - os papéis OIBR3 fecharam esta segunda-feira (27) cotados a R$ 1,77. Veja como foi o pregão.

A TIM diz estar certa de que a oferta conjunta divulgada na madrugada desta segunda para terça-feira, caso aceita e atribuída como vencedora, "trará benefícios a seus acionistas através da aceleração de crescimento."

Analistas do Credit Suisse apontaram à época da primeira oferta que justamente a TIM seria a maior beneficiada pela negociação. Para eles, é provável que a subsidiária da Telecom Itália fique com a maior parte da rede móvel da Oi, caso o trio vença o leilão.

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Segundo apuração do Estadão, no entanto, a Highline do Brasil tem ao menos uma vantagem em relação à proposta conjunta de Vivo, Claro e TIM: a possibilidade de aprovação do negócio em relação a órgãos reguladores.

Dentro do Cade, a aposta é que o acordo com Highline vai ser facilmente aprovado, uma vez que não reduz a concorrência no setor - o que fatalmente ocorreria caso os ativos fossem fatiados entre as atuais líderes do segmento.

Um integrante do Cade disse ao Estadão, ainda conforme o jornal, que a divisão entre as demais operadoras teria “altíssimas chances” de ser reprovada. Sob pressão dos credores, essa possibilidade não seria bem-vinda para a Oi.

A Oi está em em recuperação judicial e tem a venda da rede móvel como parte essencial do plano para se reeguer. Quando concluída a operação, a empresa deve focar esforços no segmento de fibra ótica e infraestrutura.

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Em 2020, a tele já vendeu a participação que detinha na angolana Unitel por US$ 1 bilhão. Em último balanço, a Oi registrou prejuízo de R$ 6,2 bilhões, com a alta do dólar impactando as dívidas da empresa.

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