Quem ganha mais com ativos da Oi: TIM, Claro ou Vivo?
BTG Pactual avalia que operação resultará em sinergias relevantes e vai reduzir diferença de espectros do vencedor com concorrentes
Em uma operação que marcou o início de uma nova era para o setor de telecomunicações, a Oi (OIBR3) vendeu, na segunda-feira (14), as suas operações de telefonia móvel para um consórcio formado por TIM (TIMS3), Vivo (VIVT4) e Claro por R$ 16,5 bilhões.
Neste novo mundo que se forma, o BTG Pactual aponta para uma grande vencedora, a TIM, que deve ter um ganho de R$ 7,3 bilhões em valor de mercado, ou R$ 3,00 por ação – o equivalente a 21% das cotações atuais.
Os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi calcularam este valor a partir das sinergias que devem surgir com a incorporação da maior parte das operações da Oi – a TIM ficará com 54% do espectro da companhia carioca, 40% de seus clientes e 49% da infraestrutura.
As sinergias viriam por meio da otimização das despesas e custos associados à manutenção da rede e investimentos, resultando em ganhos financeiros relevantes.
“A aquisição de 44% das operações de telefonia móvel da Oi pela TIM vai adicionar cerca de R$ 1,8 bilhão em fluxo de caixa operacional livre a mais, antes da incidência de impostos”, diz trecho do relatório.
A compra também ajuda a reduzir a diferença na quantidade de espectro da TIM. Atualmente, ela possui 33,5% menos do que a Claro e 19% menos em relação à Vivo. Com a compra das operações da Oi, a diferença cai para 5% e 11%, respectivamente – a Vivo expandiu a quantidade de espectro com a operação, voltando a ser a maior operadora neste critério.
E a Oi?
No caso da Oi, os analistas do BTG Pactual avaliam que a venda das operações móveis representou mais um passo bem sucedido do processo de reestruturação da companhia.
Com a operação, a companhia já arrecadou o equivalente a 73% do montante previsto com a venda de ativos (R$ 24,5 bilhões).
O próximo passo é a venda de participação em sua empresa de infraestrutura. No certame, previsto para o primeiro trimestre, a Oi espera levantar R$ 6,5 bilhões.
BTG Pactual (BPAC11) está barato? Com a queda recente, Itaú BBA acredita que as units podem disparar mais de 60% até o fim de 2022
Com preço-alvo de R$ 35,00 por unit até dezembro, o banco continua sendo a principal escolha dos analistas em finanças em questão de crescimento
BTG Pactual (BPAC11) lucra R$ 2,062 bilhões no 1T22 e supera bancões em rentabilidade
Resultado representa um avanço de 72% na comparação com os três primeiros meses de 2021 e ficou acima do esperado pelos analistas
Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) ou Ânima (ANIM3)? Saiba qual é a ação nota dez do BTG Pactual no setor de educação
Ventos contrários ainda podem comprometer o ano letivo de 2022 das empresas do segmento, mas três delas aparecem como as primeiras da classe para o banco
Oi (OIBR3): vem coisa boa por aí? Veja as previsões que o BTG Pactual fez para os resultados da empresa
A companhia de telecomunicações ultrapassou recentemente um obstáculo que libera a venda de sua unidade móvel e pode abrir as portas para a saída da recuperação judicial
Ciro Gomes pede que investidor estrangeiro aposte no Brasil e ataca adversários
Durante evento promovido pelo BTG Pactual, ele não poupa o presidente Jair Bolsonaro (PL) e faz críticas pesadas ao rival Sergio Moro, presidenciável do Podemos; veja o que pedetista falou
Lucro do BTG Pactual (BPAC11) sobe 59% e atinge R$ 6,5 bilhões em 2021; André Esteves vai presidir conselho de administração
Com o resultado maior, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) do BTG subiu de 16,9% para 20,3% no ano passado
Prejuízo da pandemia é página virada para os shoppings, afirmam analistas; veja as ações favoritas de BTG Pactual e Banco Inter no setor
Os analistas acreditam que os balanços do quarto trimestre mostrarão um desempenho sólido das empresas no período, com vendas além dos níveis pré-covid
BTG Pactual compra tradicional corretora carioca e segue avançando no segmento de assessoria de investimentos
Uma semana depois de adquirir a Planner, o banco anunciou hoje a compra da Elite Investimentos
BTG Pactual (BPAC11) compra 100% da carteira da Planner Investimentos e acirra disputa com XP por agentes autônomos
Com o negócio, a corretora Planner vai deixar de atuar na corretagem e assessoria de investimentos para pessoas físicas
A vez da Usiminas: BTG estima alta de mais de 55% para USIM5 nos próximos meses; saiba o que pode impulsionar as ações
Segundo os analistas, a empresa negocia nos múltiplos mais baixos da década e deve surfar na recuperação dos preços do aço