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Petrobras inicia processo para vender participação na Gaspetro e nos campos de Merluza e Lagosta

Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro, PETR4

Fachada da Petrobras (PETR4).

A Petrobras iniciou o processo de venda toda a sua participação (51%) na Gaspetro, holding com participação societária em distribuidoras de gás natural do País. A estatal também anunciou que a primeira etapa da venda de toda sua participação nos campos de Merluza e Lagosta, em águas rasas na Bacia de Santos.

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Nessa etapa para as duas negociações, a Petrobras divulgou um documento para cada uma delas com as principais informações das operações. A empresa também disse as operações estão alinhadas à otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia.

Em 2019, o volume total de gás distribuído pela Gaspetro foi de 29 milhões m3/dia, atendendo cerca de 500 mil clientes, com uma rede de distribuição de mais de 10 mil km de gasodutos.

O quadro societário da holding é formado pela Petrobras, com 51% das ações, e a Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda., que detém os 49% restantes das ações.

Já plataforma fixa de Merluza (PMLZ-1), localizada em lâmina d’água de
135 metros, é a mais antiga em operação na Bacia de Santos e foi instalada para a produção de gás natural e condensado do campo.

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Desde abril de 2009 a unidade marítima também é responsável pela produção de gás natural e condensado do campo de Lagosta. A produção média dos campos, em 2019, foi de 3,6 mil boe/dia.

Desinvestimentos

Em 2019, a Petrobras fez dois grandes desinvestimentos: vendeu 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) por R$ 33,5 bilhões, e se desfez de 30% da BR Distribuidora por meio de uma oferta de ações, levantando mais R$ 8,56 bilhões.

Outras operações de menor porte também foram concluídas em 2019, com a venda de participações em ativos de produção e exploração de petróleo — um processo que encheu os cofres da estatal e, consequentemente, reduziu seu endividamento.

A companhia fechou o ano passado com um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 40,1 bilhões, uma alta de 55,7% em relação ao resultado de 2018. Foi o maior lucro anual já reportado pela Petrobras — um número que, em grande parte, se deve ao processo acelerado de venda de ativos e aos menores custos nas operações.

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