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Havan protocola desistência de IPO junto à CVM

Luciano Hang, conhecido como "véio da Havan", fundador da varejista Havan

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, posa para fotos durante visita à Brasília (DF), no Palácio do Planalto.

A rede varejista catarinense Havan, do empresário Luciano Hang, protocolou ontem, junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a desistência da realização de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

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O prospecto de IPO da companhia havia sido protocolado na CVM no final de agosto. O objetivo da abertura de capital era captar recursos para investir na expansão de lojas e do centro de distribuição, além de abertura de estabelecimentos e aplicação em tecnologia.

Haveria também uma oferta secundária feita pelo próprio fundador, Luciano Hang.

A notícia de que a Havan postergaria o IPO já corria no mercado. Em reuniões com investidores, representantes da empresa ouviram que provavelmente não conseguiriam o valor desejado. A empresa apostava em um valor de mercado de R$ 70 bilhões, mas vinha sendo avaliada entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões.

A Havan foi fundada por Hang há 34 anos em Santa Catarina, e hoje conta com 147 lojas físicas. Luciano Hang é figura polêmica, por ser um conhecido e vocal apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

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