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Fernando Pivetti

Fernando Pivetti

Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP). Foi repórter setorista de Banco Central no Poder360, em Brasília, redator no site EXAME e colaborou com o blog de investimentos Arena do Pavini.

Caiu mal

Hambúrguer indigesto? Ações do Burger King despencam 7% após empresa entregar resultados medianos

Resultados operacionais da rede de fast food preocupam os investidores; analistas do BTG, no entanto, enxergam resultado dentro do esperado

Fernando Pivetti
Fernando Pivetti
20 de fevereiro de 2020
15:34 - atualizado às 22:58
Burger King
Burger King - Imagem: Shutterstock

A quinta-feira (20) veio com um sabor amargo para o Burger King. A gigante de fast food decepcionou o mercado ao entregar resultados financeiros fracos e levou suas ações ladeira abaixo na bolsa.

Por volta das 15h, os papéis ordinários da empresa (BKBR3) caíam mais de 7% no pregão da bolsa.

No quarto trimestre de 2019, o BK apresentou um lucro líquido de R$ 41,3 milhões, uma queda de 50,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano, a empresa entregou lucro de R$ 48,5 milhões, uma forte queda de 62,1% quando comparamos com os R$ 128 milhões de lucro registrados em 2018.

  • Lucro líquido (4tri19): R$ 41,3 milhões (↓50,6%)
  • Lucro líquido (2019): R$ 48,5 milhões (↓62,1%)

Apesar da geração de caixa via Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e da receita líquida terem subido tanto no quarto trimestre como no ano de 2019, alguns números operacionais do BK acabaram puxando o foco de preocupação dos investidores.

  • Ebitda ajustado (4tri19): R$ 171,2 milhões (↑36,6%)
  • Ebitda ajustado (2019): R$ 465,4 milhões (↑61,6%)
  • Receita líquida (4tri19): R$ 803,4 milhões (↑11,9%)
  • Receita líquida (2019): R$ 2,868 bilhões (↑22,1%)

De acordo com relatório divulgado pelos analistas do banco BTG Pactual, o cenário desafiador do mercado brasileiro seguiu complicando os números do Burger King no quarto trimestre do ano passado. O banco cita os desempenhos medianos nas vendas líquidas (R$ 803 milhões) e na margem Ebitda (16,4%) como prova dessa turbulência.

Mesmo fracos, esses resultados eram amplamente esperados pelos analistas do BTG, que disseram ter recebido o balanço sem grandes surpresas. Na visão deles, embora os próximos meses sejam persistentemente desafiadores para o BK, o sólido plano de crescimento e as perspectivas convincentes sustentam o otimismo com a empresa para os próximos anos.

O BTG recomenda compra das ações do BK, com preço-alvo de R$ 26 em doze meses. Hoje, a ação era negociada em torno dos R$ 16.

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