Site icon Seu Dinheiro

Boeing 737-8 MAX da Air Canada tem problema no motor e faz pouso não programado

Boeing 737-800 MAX

Boeing 737-800 MAX

Uma aeronave modelo Boeing 737-8 MAX a serviço da Air Canada apresentou um problema no motor durante o voo e teve que fazer uma aterrissagem não programada, informaram ontem (26) agências internacionais, com base em nota emitida pela companhia aérea.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pouco depois da decolagem de um voo de teste entre o Arizona, nos Estados Unidos, e a cidade canadense de Montreal, realizado no último dia 22 de dezembro, a aeronave sinalizou pressão hidráulica baixa no motor esquerdo.

Inicialmente, a tripulação decidiu seguir viagem, mas optou por desligá-lo e aterrissar depois de uma nova sinalização da aeronave, desta vez referente à asa esquerda. Com isso, o voo foi desviado para a cidade de Tucson, no estado do Arizona. A bordo da aeronave, havia apenas três tripulantes e nenhum passageiro.

"As aeronaves modernas são projetadas para operar com um motor e nossas tripulações treinam para tais operações", dizia a nota da Air Canadá. Representantes da Boeing não comentaram o assunto.

As aeronaves modelo Boeing 737 MAX ficaram quase dois anos sem operar comercialmente após dois graves acidentes na Indonésia e na Etiópia, em outubro de 2018 e março de 2019, respectivamente. O primeiro, da Lion Air, deixou 189 mortos, e o segundo, da Ethiopian Airlines, fez 157 vítimas, entre passageiros e tripulantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após investigação, detectou-se que o modelo tinha uma falha no software de prevenção de estol, conhecido como MCAS, que permitiu que ambos os aviões acidentados mergulhassem em queda livre. Após a adição de proteções e diversos testes pela Boeing, as autoridades americanas permitiram o retorno do MAX aos céus em novembro deste ano.

No Brasil, a companhia aérea mais afetada pela suspensão da produção, comercialização e funcionamento das aeronaves modelo MAX foi a Gol, que recentemente anunciou que voltaria a operá-lo nas rotas comerciais da sua malha doméstica, figurando como a primeira companhia aérea do mundo a retomar o modelo aos céus comercialmente.

*Com Estadão Conteúdo e Bloomberg.

Exit mobile version