Ações de Gol, Via Varejo e CVC são as que mais se recuperaram na crise, diz Economatica
Levantamento classifica as maiores variações de papéis desde a cotação mínima atingida durante a crise
A ação da Gol (GOLL4) foi a que a teve a recuperação mais intensa durante o período da crise desencadeada pela pandemia do coronavírus, seguida por Via Varejo (VVAR3) e CVC (CVCB3), de acordo com levantamento da Economatica.
Após o preço mínimo atingido de R$ 5,60, em 18 de março, o papel da companhia aérea foi cotado a R$ 23,99 no fechamento desta segunda-feira (8) — o que representa alta de 328,39%. Nesta terça, a Gol cai 4,75%, para R$ 22,85.
O dado mostra uma retomada vigorosa em meio a condições mais favoráveis do mercado, mas ainda não quer dizer que o preço voltou aos níveis pré-crise. O que mostra isso é a queda de 29,07% que a ação da Gol ainda tem em relação a esse patamar.
O levantamento da Economatica considera os preços das ações do dia 21 de fevereiro como referência. Na ocasião, o preço do papel da Gol valia R$ 33,82.
Aquela sessão do mercado foi marcada por tensão nos negócios, tanto na bolsa quanto no câmbio. Os investidores reagiram com cautela à disseminação do coronavírus por outros países, além da China.
As outras recuperações
Via Varejo e CVC completam o pódio das empresas do Ibovespa que mais se recuperaram na crise, diz a Economatica.
A varejista teve a segunda maior alta desde o seu vale no período. O menor preço a que caiu o papel da Via Varejo foi R$ 4,10, verificado em 3 de abril. Ao preço de fechamento ontem, a ação valia R$ 15,50, um salto de 278,05% em relação à mínima.
Mas, no patamar pré-crise, uma ação da Via Varejo valia R$ 16,64 — ou seja, ainda está 6,85% abaixo dele. Hoje, a Via Varejo cai 2,13%, para R$ 15,17.
A CVC, por sua vez, saiu de R$ 6,49, na mínima alcançada em 18 de março, e no fechamento de ontem tinha valor de R$ 23,04, uma disparada de 255%. Em relação ao preço-base, no entanto, a ação ainda está 25,39% abaixo. A CVC sobe 4,38%, para R$ 24,05, nesta sessão.
Azul (AZUL4), Braskem (BRKM5) e BTG Pactual (BPAC11) são outros destaques. A petroquímica avançou 173,58%, ainda 10% abaixo do nível antes da turbulência. Hoje, a Braskem cai 1,52%, para R$ 27,13.
A aérea subiu 164% desde o preço mínimo, e, sobre o pré-crise, o preço da ação tombou 50,85%. O banco avançou 152,85%, estando 9% abaixo do preço pré-covid. As ações de Azul caem 5,30%, para R$ 25,90, e as units do BTG tem alta de 0,42%, para R$ 66,30.
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