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De volta à estaca zero?

Selo O Melhor do Seu Dinheiro; investimentos

No começo deste ano, a equipe do Seu Dinheiro viveu a experiência de trabalhar por duas semanas em “home office”, enquanto a reforma na nossa nova redação não ficava pronta.

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Retomamos o esquema nesta terça-feira, agora obrigados pela crise de saúde provocada pelo coronavírus. No dia em que o número de casos chegou a 290, tivemos a primeira morte confirmada de um paciente no país.

Diante do avanço alarmante da doença, as medidas para conter a disseminação são necessárias, mas inevitavelmente vão cobrar o seu preço na economia.

Se nós aqui do Seu Dinheiro até que conseguimos operar com relativa normalidade trabalhando de casa, o mesmo não se pode dizer de negócios que dependem da presença das pessoas.

As vendas no comércio – exceto os supermercados – já refletem o período de maior confinamento e registraram uma queda violenta neste fim de semana.

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Desde que a pandemia começou a se disseminar, os analistas se debruçam para traduzir em números o tamanho de todo esse impacto na economia. Para o banco norte-americano Morgan Stanley, uma recessão global já faz parte do cenário-base.

Aqui no Brasil, a esperança de uma retomada mais vigorosa neste ano depois da recessão mais longa da nossa história também foi sepultada.

Uma a uma, as instituições financeiras vem cortando suas estimativas para o PIB. Mas nenhuma de forma tão radical como o Credit Suisse. Saiba na matéria do Felipe Saturnino por que o banco suíço vê o Brasil de volta à estaca zero em 2020.

Máximas menores, mínimas maiores

A bolsa teve mais um pregão de recuperação depois da queda fortíssima na sessão anterior. Algumas boas notícias até surgiram no radar, como as ações mais efetivas dos governos para estimular a economia global. Mas ainda não há sinais de luz no fim do túnel. A alta de 4,85% do Ibovespa mais uma vez não foi suficiente para cobrir as perdas recentes, em um padrão que chamou a atenção do Victor Aguiar. Por isso vale muito a pena você ler a cobertura de mercados que ele preparou hoje.

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Pouso forçado

Depois de anunciar medidas que envolviam a redução drástica da capacidade, a Gol anunciou que fará mais cortes – e de forma ainda mais radical. A empresa aérea decidiu cancelar todos os voos internacionais a partir da próxima segunda-feira (23) diante da queda brusca na demanda em razão do coronavírus. A medida não foi suficiente para conter mais uma queda das ações da companhia, que já acumulam uma perda de quase 80% desde o início do ano.

Os primeiros sinais

Enquanto a economia brasileira apenas começa a sentir os impactos da pandemia de coronavírus, a China recebeu hoje uma boa notícia. De acordo com autoridades do governo, a atividade econômica no país começou a recuperar em março, agora que o surto está praticamente sob controle. Entre os motivos para a melhora estão a confiança empresarial e o aumento no consumo de energia elétrica. Mas nem tudo são flores. Especialistas acreditam que o PIB terá forte contração no primeiro trimestre.

É transparência que chama?

Você tem investimentos em fundos das maiores gestoras do país e está curioso para saber como elas reagiram ao choque do coronavírus nos mercados? Eu fui atrás da resposta com as gestoras dos cinco maiores bancos – Banco do Brasil, Itaú, Caixa, Bradesco e Santander – além de BTG Pactual, XP e Safra. Mas apenas uma delas me disse o que fez com o seu dinheiro em meio à crise. Saiba quem foi nesta matéria que eu escrevi.

Esqueça os 119 mil pontos

Entre os quase 9 mil casos suspeitos de coronavírus está o do nosso colunista Ivan Sant’Anna, que chegou recentemente da Europa. Enquanto aguarda o resultado do exame, ele segue atento aos acontecimentos do mercado e diz que não veremos tão cedo a bolsa de volta aos 119 mil pontos. Mas isso não significa necessariamente perda para os que entrarem agora, com foco em comprar papéis baratos com preços que já embutiram tudo de ruim que poderia ocorrer. Vale a pena a leitura!

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Mercados em 17 de março

Ibovespa: ↑ 4,85% (aos 74.617,24 pontos) 

Maiores altas:

Rumo ON (RAIL3) - ↑ 14,01%

Carrefour Brasil ON (CRFB3) - ↑ 12,50%

Cogna ON (COGN3) - ↑ 11,72%

Natura ON (NTCO3) - ↑ 11,36%

BB Seguridade (BBSE3) - ↑ 10,76%

Maiores baixas:

Smiles ON (SMLS3) - ↓7,74%

Via Varejo ON (VVAR3) - ↓6,88%

CVC ON (CVCB3) - ↓4,33%

SulAmerica Units (SULA11) - ↓3,69%

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Gol PN (GOLL4) - ↓ 3,23%

Cotação de moedas

Dólar -  ↓0,86% (R$ 5,0087)

Bitcoin: ↑7,15% (R$ 27.560,00)

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