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Mercados ficam no vermelho em dia de decisão do Copom

Ibovespa mercados em queda

Hoje é dia de saber se o Banco Central brasileiro será o próximo BC a agir em uma tentativa de conter o avanço do coronavírus na economia.

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O coronavírus no horizonte e as atuações extraordinárias do Federal Reserve nas últimas duas semanas fizeram o juros DI afundar. Os analistas estão divididos sobre quais devem ser os próximos passos do BC para estimular a economia e proteger o câmbio

Uma série de instituições já revisam o crescimento da economia brasileira cada vez mais para baixo. Resta saber se um novo corte na Selic será a medida escolhida para estimular a atividade local.

Os investidores seguem observando de perto os desdobramentos do coronavírus, que parece longe de estar controlado.

A atuação do Federal Reserve, que reservou um um pacote emergencial cerca de US$ 1 trilhão para a economia, ajudou as bolsas globais a se recuperarem. Em Nova York, Dow Jones, S&P e Nasdaq subiram mais de 5%.

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Além disso, no Brasil, o governo também se movimentou. O ministro Paulo Guedes anunciou um pacote de até R$ 147,3 bilhões para conter os impactos da doença. No Brasil, o Ibovespa também teve uma breve recuperação e fechou em alta de 4,85%, aos 74.617,24 pontos.

No Brasil, já são 291 casos e duas mortes confirmadas - 162 deles no estado de São Paulo. No mundo todo já são quase 82 mil infectados. O governo pederal vai pedir que se decrete estado de calamidade pública no país. Assim, a União fica dispensada de cumprir a meta fiscal.

Durou pouco

A tendência de altos e baixos vista nas últimas semanas continua e temos mais um dia que promete ser difícil para os investidores.

Em mais um pregão de forte turbulência, as bolsas asiáticas fecharam em baixa, após terem iniciado o pregão no campo positivo, acompanhando o desempenho de Wall Street - tanto o pregão de ganhos expressivos, quanto a virada dos índices futuros para o campo negativo.

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No Japão, o destaque ficou com os papéis da companhia Fujifilm Holdings, após uma autoridade chinesa declarar que um dos medicamentos da empresa, o Avigan, poderia ajudar pacientes com coronavírus. Mas, o índice Nikkei renovou a mínima de novembro de 2016.

Mesmo com pacotes de medidas liberados por diversos países europeus, as bolsas do velho continente também não conseguem manter a estabilidade e operam no negativo.

O medo dos investidores é que os pacotes de medidas anunciadas pelos governos sejam insuficientes para lidar com os estragos causados pelo Covid-19.

Em Nova York, a tendência de alta foi revertida durante a madrugada e os índices futuros amargam fortes perdas. Os índices chegaram a atingir o limite de baixa e as negociações foram interrompidas.

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Descendo mais

O petróleo enfrenta mais um dia de forte queda. Por volta das 7h40, o Brent era negociado a US$ 27,84, uma queda de 3,50% que fez o barril ser cotado ao valor mais baixo desde 2003. O WTI tem queda de 5,96%

Assim, os ADRs da Petrobras registravam forte queda em Nova York pela manhã, caindo cerca de 8,52%.

Agenda

Além do olho no Copom, que será divulgado 18h30, os investidores também possuem outros indicadores e eventos para analisar.

O Banco Central fará um novo leilão de linha, em uma oferta de US$ 2 bilhões. A entidade também divulga o fluxo cambial semanal (14h30).

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Lá fora, temos a balança comercial da zona do euro de janeiro e o CPI de fevereiro.

SOS

Com as empresas aéreas sofrendo pesadas baixas no meio da crise gerada pelo coronavírus, o presidente informou que medidas para auxiliar as empresas estão 'na pauta'. A fala surge após o ministro Paulo Guedes afirmar em entrevista à CNN que o governo não tem obrigação de ajudar as companhias.

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