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Presidente da Volkswagen é indiciado na Alemanha por manipulação do mercado de ações

Herbert Diess, da Volkswagen.

Integrantes do alto escalação da Volkswagen estão sendo indiciados criminalmente por manipulação do mercado de ações, disse a Bloomberg.

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A Procuradoria de Brunsvique, na Alemanha, alega que presidente da Volkswagen, Herbert Diess, de maneira intencional omitiu aos investidores o impacto financeiro de uma fraude de emissão de poluentes  - caso conhecido como "Dieselgate". Também pesam as mesmas acusações sobre o presidente do Conselho, Hans Dieter Poetsch.

Nesta terça-feira, 24, as ações da Volkswagen na bolsa de Frankfurt estavam em baixa de 2,16%. Veja nossa cobertura de mercados.

Lá em 2015

Em 2015, a montadora admitiu o uso de um software em 11 milhões de veículos a diesel para enganar os testes de emissões de poluentes.

Ainda de acordo com a publicação, o processo criminal pode diminuir as perspectivas da empresa em outra ação, movida por investidores, que busca mais de 9 bilhões de euros em indenizações com as mesmas acusações.

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A Volkswagen destinou 5,5 bilhões de euros em passivos contingentes por causa do escândalo - 3,4 bilhões de euros estão relacionados a ações de investidores. Ao mesmo tempo, a montadora adicionou uma provisão de 1 bilhão de euros para custos legais, conforme explica o texto.

Os advogados de Diess alegaram, em um comunicado, que o CEO não tinha como prever a reação negativa do mercado financeiro. O executivo comunicou que continuará no cargo desempenhando suas funções.

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