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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Otimismo...

Mercado animado! Pesquisa do BTG aponta que 73% dos agentes esperam bolsa acima de 100 mil pontos até fim do ano

E para 71% dos entrevistados, a reforma da Previdência deve ser aprovada no segundo semestre de 2019

Imagem: Shutterstock

Apesar dos últimos dias de bolsa um pouco instável e de queda, o otimismo do mercado financeiro para o Ibovespa até o fim do ano está apostando na alta, bem bullish. Pelo menos foi isso o que mostrou uma pesquisa divulgada, hoje (7), feita pelo BTG Pactual durante o 20º CEO Conference na semana passada.

Para os investidores entrevistados, 73% deles disseram que a bolsa deve ultrapassar os 100 mil pontos até o fim de 2019. Mas há quem esteja apostando além. Para 29% dos investidores, o Ibovespa tem chances de ultrapassar até mesmo os 110 mil pontos até dezembro deste ano.

Mas onde investir? Para 86% dos entrevistados, na lista de apostas dos ativos que vão garantir os maiores retornos em 2019 estão as ações. Em seguida, estão a renda fixa e as commodities com 5%. E depois em percentuais menores, estão o câmbio e outros tipos de investimentos.

Previdência já

Mas o otimismo não parou por aí. Ainda que a pesquisa tenha sido feita antes dos últimos acontecimentos, a expectativa é que a reforma da Previdência seja aprovada no Congresso até o segundo semestre de 2019 para 71% dos entrevistados.

E há quem diga que ela poderá ser aprovada até o meio do ano, assim como falaram 25% dos entrevistados. Apenas 4% dos investidores apostaram que toda a tramitação necessária para a aprovação nas duas casas deve ocorrer apenas em 2020.

Porém, há riscos. Na visão de 50% dos investidores, o maior risco deve ser a coordenação política. Em seguida, 27% dos entrevistados estão mais inseguros com o baixo impacto da reforma da previdência em termos fiscais. Depois, com a demora da retomada econômica e com divergências entre as equipes econômicas e políticas, com 12% e 11%, respectivamente.

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Pós-previdência

Depois da reforma mais urgente, 61% dos entrevistados disseram que o governo deve priorizar a reforma tributária. Em seguida, 27% falaram que a prioridade devem ser as privatizações e depois alguns falaram sobre autonomia do Banco Central, reformas menores e outros temas.

Já as maiores fontes de preocupação externas são a recessão global para 35% dos entrevistados, seguido pela desaceleração da China com 25%. Na sequência, está a intensificação do trade war entre EUA e China, seguido pela inflação dos Estados Unidos e o risco geopolítico.

Economia

Com relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa dos investidores presentes é que ele permaneça entre 2% e 3%, para 77% dos entrevistados. Já 16% dos ouvidos acreditam que ele pode ficar abaixo dos 2%.

O câmbio também seguir em linha com as expectativas atuais e ficar entre US$ 3,50 e US$ 3,75 para a maior parte dos investidores.

Já no quesito taxa básica de juros, os investidores entrevistados estão de acordo com as perspectivas do mercado. Para 44%, a Selic deve ficar em 6,5%. E para 45% dos entrevistados, ela deve sofrer novos cortes e ficar em 6% ou até mesmo abaixo desse valor.

 

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