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“Pacto pelo Brasil” para a retomada do crescimento será assinado pelos três poderes em junho

Jair Bolsonaro, Dias Toffoli, Onyx Lorenzoni, Rodrigo Maia

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante café da manhã com Dias Toffoli, Presidente do STFl; Davi Alcolumbre, Presidente do Senado; Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados e ministros.

Com o objetivo de promover uma reaproximação entre os poderes e fechar um "pacto pelo Brasil", os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli se reuniram no Palácio da Alvorada nesta terça-feira (28) para um café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro.

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Onyx Lorenzoni, ministro chefe da Casa Civil, também esteve presente no encontro e declarou que os presidentes dos três poderes assinarão um pacto com um conjunto de metas e ações possivelmente na semana do dia 10 de junho.

O ministro não deu maiores detalhes sobre o texto, mas segundo ele, o pacto será idealizado em comum acordo entre os Poderes. O texto-base, feito pelo presidente da Suprema Corte Dias Toffoli, foi apresentado hoje durante o encontro e contou com o apoio de todos os presentes.

Toffoli já havia expressado o seu desejo de realizar um pacto entre os Poderes. Em entrevista ao Broadcast Político em outubro do ano passado, o presidente da suprema corte disse  querer garantir a realização de reformas capazes de recuperar o quadro econômico brasileiro.

Para Onyx, o encontro estabelece a continuidade do diálogo e da harmonia após os recentes conflitos entre os poderes. Segundo o ministro, os encontros periódicos devem se repetir com o objetivo de manter um canal aberto de diálogo. "A reunião de hoje foi a continuidade de processo de diálogo que o presidente já tinha iniciado. Brasil precisa ter harmonia e entendimento entre todos os Poderes", completou.

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Previdência

Sobre a reforma da Previdência, Lorenzoni relembrou a necessidade de se reformar o sistema previdenciário brasileiro. "Brasil está desequilibrado fiscalmente e tem um déficit fiscal de R$ 50 bilhões por ano, que tem origem só na Previdência. Claro que isso fez parte da conversa, estão todos preocupados. Todos querem construir um caminho, como a gente diz, que possa passar o portal do equilíbrio fiscal e aí, ir para o caminho da prosperidade que é o que todos nós desejamos".

Também estiveram presentes os ministro da Economia, Paulo Guedes, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

"Reunião excelente"

O ministro da Economia Paulo Guedes também expressou a sua visão do encontro. Guedes negou que as manifestações do último domingo (26) tenham deteriorado ainda mais o relacionamento entre Executivo, Judiciário e Legislativo e declarou que não há nenhum antagonismo entre os Poderes.

Guedes também aproveitou para declarar que o governo segue confiante na aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso.

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*Com Estadão Conteúdo

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