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Pedro Carvalho
Pedro Carvalho
ENCRUZILHADA FINANCEIRA

Confissões de um investidor angustiado

Não vou mais me contentar com os ganhos ridículos que estou conseguindo hoje nas minhas aplicações. Bem que eu queria ter alguém extremamente qualificado – e sem conflito de interesses – para me ajudar a investir. Só que eu não tenho o patrimônio do Jorge Paulo Lemann. E agora?

Pedro Carvalho
Pedro Carvalho
25 de março de 2019
12:39 - atualizado às 16:03

Mais ou menos um mês atrás, troquei uns e-mails meio ásperos com a gerente do meu banco. Sim, eu ainda vivo na Era do Banco. E olha que, como jornalista, escrevo sobre economia faz mais de uma década. Sou supostamente “uma pessoa que entende de investimento”, como escuto nos almoços de família – na verdade, estou longe disso.

Muitos amigos já partiram para uma corretora ou banco digital e eu fico pensando se deveria seguir o mesmo caminho. Mas ainda não consegui me animar em trocar o bancão por uma alternativa mais moderninha. Sabe como é... Comprei um apartamento financiado por esse banco, estou na mesma agência há cinco mil anos. Bem ou mal, meu dinheiro está seguro lá. Devo confessar que tenho medo de migrar para uma dessas corretoras da moda. E, bem, tem a minha gerente. Ela é uma senhora japonesa, muito gentil e atenciosa, que sempre atendeu bem as minhas expectativas. Até o mês passado.

Tudo mudou quando percebi que minha aplicação, um fundo DI, não rendeu nada nos últimos meses. Sabe o que é nada? Pois é, nada. Se tirarmos a inflação anual, sobra isso: nada.

Não é culpa da gerente, é verdade. Os juros caíram e derrubaram os rendimentos de todas as aplicações conservadoras. Mas eu acho que ela poderia ter monitorado a situação mais de perto, falado comigo, proposto alguma alternativa, entende? Mesmo depois da minha reclamação, a resposta que tive foi mais ou menos essa: “nenhum investimento mais rende nada, contente-se”. E olha que estamos falando de uma agência de alta renda, na Av. Faria Lima, na qual tenho dinheiro suficiente para comprar um pequeno apartamento à vista.

Foi a gota d’água para, finalmente, em pleno março de 2019, tendo a humanidade inventado o carro autônomo e encontrado água em Marte e criado o blockchain e popularizado o patinete elétrico compartilhado, eu ter tomado coragem para mudar. É oficial: desisti do banco. Não vou tirar todo o dinheiro dali de uma vez, mas vou começar. E agora.

A sensação que eu tenho é de que eu estava sentado em uma sala lotada esperando para ser atendido e levantei para ir embora. Percebi que não vale a pena esperar por alguém (o banco) que eu não acredito mais que vai resolver o meu problema. Mas quando me deparo com a porta de saída, mergulho em outra crise. O mundo lá fora está cheio de vendedores de olho no meu dinheiro. Não quero ficar, mas não sei para onde ir. E não confio em ninguém.

Salve sua própria pele

Decidi encontrar o melhor caminho sozinho. Como começar? Pelo Google, é claro. Pesquisei as corretoras disponíveis no mercado e as notícias recentes não são animadoras. Uma série de agentes autônomos anda envolvida em escândalos. Agentes autônomos – o nome é bem autoexplicativo – são pessoas que vendem os investimentos das corretoras, mas não são funcionários delas.

O mercado está cheio de maus profissionais que fazem umas barbaridades (procure você mesmo pelas notícias). Tive medo de cair em uma enrascada, mas logo depois me tranquilizei: “toda profissão tem isso, é só separar o joio do trigo”. Sigo com minha pesquisa e vejo que o buraco é mais embaixo. O modelo de negócios é problemático e cheio de conflitos que comprometem a independência de quem dá conselhos sobre investimentos.

Esses profissionais, que se multiplicaram após a ascensão das corretoras, não estão ali exatamente para ajudar eu e você. Eles ganham comissão para indicar investimentos. Esse pagamento tem até apelido - é o tal do “rebate”. Quanto mais encalhado é o fundo, maior é o rebate. Faz sentido, né? Se eu tivesse uma loja de roupas, também pagaria mais para o vendedor que empurrasse a um cliente aquele macacão cor de abóbora encalhado no estoque.

Quando eu penso em colocar meu dinheiro na mão desses caras, fico angustiado. Não trabalhei tanto para agora, depois de velho, jogar o dinheiro fora. Acho que tenho uma aversão meio patológica ao risco, sabe? Talvez seja por isso que ainda estou no mesmo banco há tanto tempo...

Mas eu não quero desistir da minha virada financeira. Não vou mais me contentar com os ganhos ridículos que estou conseguindo hoje nas minhas aplicações. Sei, como qualquer aluno do maternal das finanças, que risco e retorno andam em pistas opostas. E estou disposto a arriscar um pouco, sim. Mas quando eu tenho que decidir onde aplicar o meu dinheiro, eu travo.

Incertezas no ar

O momento da economia me traz preocupação. Você não anda com uma sensação de que estamos dirigindo na neblina? Do ponto de vista econômico, tenho a impressão de que tudo pode acabar bem - ou também muito mal. Às vezes me dá vontade de vender o apartamento em que eu moro, colocar o dinheiro em renda variável e assistir de camarote à reforma da Previdência ser aprovada. A bolsa certamente vai bombar e eu vou ficar milionário. Noutras, penso em pegar o que tenho no banco e comprar outro apartamento. Afinal, se o Brasil entrar no espiral da loucura absoluta, é melhor ter uma aplicação feita de tijolos e concreto, né?

Lembro de novo da corretora moderninha e dos agentes autônomos. Até que é boa a ideia de ter um consultor financeiro para me guiar. Eu só não aceito investir o meu dinheiro a partir de opiniões enviesadas.

Neste momento tudo que eu quero é ter alguém extremamente qualificado – e sem conflito de interesses – para me ajudar a investir. Tanto para aumentar os lucros se tudo der muito certo, quanto para me proteger rapidamente se as coisas desmoronarem. Só tem um inconveniente: eu não tenho o patrimônio do Jorge Paulo Lemann para desfrutar de uma assessoria financeira de altíssimo nível. Fazer o quê? O jeito foi aprofundar as pesquisas para buscar outra solução.

E, nesses últimos dias, quando estava quase telefonando para a gerente do banco para fazer as pazes, voilá: descobri que talvez exista, sim, uma opção interessante para mim.

Mas esse texto está ficando comprido – jornalista escreve demais... Vamos deixar esse papo para a próxima semana. Na segunda-feira que vem, pontualmente às 15h, volto para te contar uma descoberta que me pareceu bem promissora! Ainda não tenho certeza se vai funcionar, mas vou explorá-la passo a passo e te convido para me acompanhar nessa jornada.

As únicas certezas que tenho agora são de que não vou mais continuar investindo como no século passado, nem me conformar com rendimentos medíocres.
Deseje-me sorte.

Abraços e até a próxima

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