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Mercado gosta do que vê e ações da Movida sobem forte após balanço

Renato Franklin, CEO da Movida

Renato Franklin, CEO da Movida

Depois de apresentar um resultado bastante forte após o fechamento da bolsa ontem (6) e reafirmar que está cada vez mais perto de resolver o seu maior "calcanhar de Aquiles", os números da Movida (MOVI3) animaram bastante o mercado nesta quinta-feira (7).

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Um dia após a divulgação de seu balanço, as ações da Movida terminaram o pregão cotadas em R$ 16,29, o que representa uma expansão de 3,89%. Na ocasião, a companhia encerrou o terceiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 60,2 milhões, o que representa uma alta de 45,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Outro indicador que mostrou maior robustez foi o potencial de geração de caixa (Ebitda), que alcançou o maior valor registrado pela companhia em sua história. No terceiro trimestre, o Ebitda encerrou o período em R$ 191,8 milhões, o que significa uma alta de 60,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita líquida, por sua vez, também veio forte e terminou o período em R$ 960,8 milhões, uma expansão de 57,1% ante o mesmo período de 2018. Na previsão dos analistas consultados pela Bloomberg, o indicador ficaria em R$ 942,2 milhões.

Confira agora os principais pontos ressaltados pelos analistas de grandes bancos sobre o balanço apresentado pela Movida:

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Bradesco BBI

"Superando os touros"

Na avaliação de Victor Mizusaki, a Movida reportou um potencial de geração de caixa (Ebitda) forte de R$ 192 milhões. O resultado para o indicador superou em 12% as estimativas do Bradesco e em 16% as expectativas do mercado.

Entre os destaques estão a subida de 2% no preço diário do segmento de aluguel de carros (RAC) no terceiro trimestre de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, o retorno sobre capital investido (ROIC) aumentou 0,3 pontos percentuais na comparação ano a ano.

Mas o ponto mais importante foi a evolução da margem Ebitda que terminou o terceiro trimestre negativa em 0,5%, mas que obteve uma melhora de 6,3 pontos percentuais, isso descontando os efeitos IFRS.

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Diante dos números apresentados pela companhia no balanço de ontem (6), Mizusaki manteve a recomendação para ação como acima da média do mercado (outperform), mas aumentou o preço-alvo em 12 meses para os papéis de R$ 20 para R$ 21.

Recomendação: acima da média do mercado (outperform) ou compra

Preço-alvo: R$ 21

Potencial de alta: 34% em relação ao fechamento da última quarta-feira (6)

 

Itaú

"Resultados sólidos no terceiro trimestre de 2019".

Na visão das analistas Renata Faber, Thais Cascello, Julia Hupperich, o destaque também foi a virada do segmento de seminovos.

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Segundo elas, a melhora substancial na operação de Seminovos, aliada ao dinheiro que entrou no caixa da empresa com o follow-on feito em julho podem fazer com que "a Movida acelere o seu crescimento e consolide a sua posição entre as top 3 locadoras no Brasil.

Ao falar sobre os múltiplos atualizados da empresa, as analistas do Itaú projetaram que a relação entre o valor da firma (EV) e o potencial de geração de caixa (Ebitda) também teria uma queda até 2022. Na prática, quanto menor esse múltiplo, mais atraente se encontra a ação.

Para elas, o múltiplo EV/Ebitda terminaria este ano em 11,1 vezes e poderia chegar a 8,0 vezes até 2022.

Recomendação: acima da média do mercado (outperform) ou compra

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Preço-alvo: R$ 20

 

Safra

"Excelente performance no terceiro trimestre de 2019, reforçando a recomendação para o papel como acima da média do mercado (outperform)".

Assim como pontuaram os especialistas anteriores, os analistas Luiz Peçanha e Gabriela Moraes do Safra disseram que o maior destaque foi a recuperação da margem Ebitda no segmento de Seminovos.

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Além disso, eles destacaram o crescimento no setor de aluguel de carros (RAC) e a aceleração da margem Ebitda também no segmento de gestão e terceirização de frotas (GTF) como pontos fortes do balanço da Movida no terceiro trimestre.

Recomendação: acima da média de mercado (outperform) ou compra

Preço-alvo: R$ 22,50

 

BTG

"Mais forte do que o esperado; uma batida nas estimativas"

Para os analistas Renato Mimica e Lucas Marquiori, os resultados do terceiro trimestre da Movida mostram uma mensagem forte da companhia em termos de execução dos negócios, o que deve ajudá-la na redução dos riscos do investimento.

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Segundo eles, os números da companhia também apontam que o balanço está de volta à sua forma original e que por isso optaram por manter a recomendação de compra para os papéis.

"A nossa recomendação de compra reflete a nossa visão construtiva com o setor, baseada no sólido crescimento de pilares como elasticidade do preço, mudanças culturais e de hábitos [dos brasileiros] e uma maior consolidação do setor".

Recomendação: acima da média de mercado (outperform) ou compra

Preço-alvo: R$ 21

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