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Projeção para alta do PIB em 2019 é elevada para 0,87%

O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 02, estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 de 0,87%, acima da previsão da semana passada, de 0,80%. Para 2020, a estimativa dos economistas segue em 2,10%.

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A publicação é a primeira depois da divulgação do desempenho da economia brasileira no segundo trimestre deste ano. O PIB avançou 0,4% no período. O indicador mostrou um crescimento maior do que aquele esperado, que era de 0,2%.

Taxa básica de juros

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019 em 5%. A projeção para a Selic no fim de 2020 permaneceu em 5,25%. Em 2021 e no ano seguinte as projeções ficaram em 7% ao ano.

No fim de julho, o Copom anunciou o corte da Selic de 6,50% para 6,00% ao ano. Foi a primeira queda após 16 encontros em que o colegiado manteve a taxa básica estável.

Ao justificar a decisão, o BC reconheceu uma evolução no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação. Além disso, sinalizou que devem ocorrer cortes adicionais da taxa.

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As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020 - dentro das metas estabelecidas para esses anos.

E o dólar

O relatório de mercado Focus mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano foi de R$ 3,80 para R$ 3,85. Para o próximo ano, a projeção para o câmbio passou de R$ 3,81 para R$ 3,82.

IPCA

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2019. O Focus mostrou que a mediana para o IPCA este ano desacelerou de alta de 3,65% para elevação de 3,59%. Há um mês, estava em 3,80%. A projeção para o índice em 2020 seguiu em 3,85%. Quatro semanas atrás, estava em 3,90%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% e 3,50%, respectivamente.

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*Com Estadão Conteúdo 

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