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Guedes sobre FGTS: todo ano vai ter liberação

O ministro da Economia Paulo Guedes, durante cerimônia de posse aos presidentes dos bancos públicos.

Ministro da Economia Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, estimou que a liberação de contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vai somar cerca de R$ 42 bilhões, sendo R$ 30 bilhões agora em 2019 e outros R$ 12 bilhões em 2020.

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As novidades, segundo o ministro, serão apresentadas amanhã quarta-feira. Mas ele antecipou que serão mesmo liberadas contas ativas e inativas e que ao contrário do movimento feito no governo Michel Temer, que fez a liberação uma única vez, “nós vamos soltar para sempre, todo ano vai ter”.

Desde que o tema voltou ao noticiário, já tivemos diversos balões de ensaio sobre como seria a liberação desses recursos do FGTS. A última ideia que o governo fez circular é de que as retiradas seriam limitadas a R$ 500 para contas ativas e inativas e que em 2020 seria instituído um “saque aniversário”.

O desenho final será conhecido amanhã à tarde. Mas o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, falou que o valor deve ficar mesmo ao redor desses R$ 500, mas que a equipe econômica ainda estuda o assunto. O que importa, segundo Barros, é o montante total que será movimentado e que o governo quer dar oportunidade de acesso ao dinheiro que é do trabalhador.

Paulo Guedes falou com a imprensa após participar de cerimônia no Palácio do Planalto sobre o novo mercado de gás. O ato formal foi a assinatura de um decreto que instituiu o Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural. Mas foi, mesmo, uma forma de defender o livre mercado e a concorrência como pilares do governo.

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O presidente Jair Bolsonaro fez um discurso curto e “de coração” afirmando que o Brasil começa a dar certo, pois teve a liberdade de escolher pessoas competentes e patriotas para estarem ao seu lado.

Hacker

O ministrou também foi questionado sobre a invasão de seu telefone por hacker. Segundo Guedes, esse tipo de ação é “banditismo, invasão de privacidade, um retrocesso enorme”. “Estamos querendo reconstruir o país e tem, infelizmente, marginais, bandidos, que ficam fazendo esse tipo de coisa. Mas vamos em frente”, disse o ministro.

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