Dia pródigo em declarações econômicas repetidas, mas não menos importantes. Em Davos, no Fórum Econômico Mundial, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes reafirmaram a importância da reforma da Presidência. Guedes disse que “todo mundo está ligado” na reforma, pois ela é importante para a sustentabilidade fiscal. Depois o ministro voltou a falar sobre taxar lucros e dividendos e zerar o déficit primário por meio de privatizações. Faltam os detalhes, mas a fala de Guedes serviu para “animar” o mercado. Digno de nota, mas não positiva, foi a decisão de anunciar as metas dos 100 primeiros dias de gestão, com Bolsonaro e Guedes fora do país. Duas coisas chamam atenção. A reforma da Previdência não está na lista (não me perguntem como) e, de relevante, temos apenas a intenção de dar autonomia formal para o Banco Central (BC).
Bolsonaro também foi firme ou falar do filho, Flávio Bolsonaro: "Se por ventura ele vier a errar, se for comprovado, eu lamento como pai, mas vai pagar aí o preço dessa ação que nós não podemos coadunar”. A estratégia de afastar o problema do governo está em marcha faz alguns dias, resta saber se vai dar certo. À tarde, o foco virou a Venezuela. EUA, Brasil, Colômbia e outros países reconheceram Juan Guaidó como presidente. Rússia, China e Cuba estão com Maduro. Ele resiste até quando?
Venezuela: pic.twitter.com/PC2ezDhld1
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 23, 2019
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