🔴 META: ATÉ R$ 334,17 POR NOITE – CONHEÇA A ESTRATÉGIA

Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Empresas podem ser muito afetadas...

Olha a bomba! Fim da dedução do JCP pode diminuir lucro de 17 empresas em mais de 10% em 2019, segundo BTG

No quesito preço-alvo de ações, os setores mais afetados seriam o financeiro e de varejo. Preço-alvo das ações do Banco do Brasil poderiam cair até 19%

Bruna Furlani
Bruna Furlani
24 de janeiro de 2019
11:48 - atualizado às 16:43
Imagem: Montagem/Andrei Morais

Em relatório divulgado hoje (24) pelo BTG Pactual, o banco ressalta que o fim da dedução tributária do juro sobre o capital próprio (JCP) pode promover a queda de mais de 10% no lucro de 17 companhias em 2019. Segundo o documento, as empresas mais impactadas seriam a BRF, que teria queda de 63%; seguido pela Telefônica Brasil e Hypera, com baixa de 17%, e Duratex, com diminuição de 16,5%.

Na sequência, viriam a BR Distribuidora e B3, com queda de 16%. As empresas brasileiras de capital aberto pagaram R$ 66 bilhões em JCP aos seus acionistas em 2018.

Segundo os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira, responsáveis pelo relatório, é possível que, em alguns casos, o impacto estimado no lucro das ações não seja proporcional ao impacto nos preços-alvos dos papéis dessas empresas.

Para entender os setores que seriam mais afetados no quesito preço-alvo das ações, os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira fizeram um estudo com 40 companhias e perceberam que os setores financeiro e de varejo seriam os mais impactados.

No primeiro caso, a média de queda no preço-alvo das ações seria de 10%, enquanto que no varejo a desvalorização seria de 6%.

Os bancos mais afetados seriam o Banco do Brasil, com baixa de 19% no preço-alvo das ações. Em seguida, viriam Bradesco e Santander. Ambos teriam queda de 15% no preço-alvo. O Itaú Unibanco com desvalorização de 12%.

Já no varejo, as maiores baixas seriam lideradas por Hypera, com queda de 13%, e Raia Drogasil com baixa de 12% no preço-alvo das ações. Durante a análise, os especialistas não levaram em consideração qualquer redução nos impostos cobrados sobre as empresas, que hoje é em torno de 34%.

Vai e volta

O assunto voltou à tona agora com o discurso de ontem (23) do ministro da Economia, Paulo Guedes, no Fórum Econômico Mundial. Guedes afirmou que pretende reduzir a carga tributária das empresas dos atuais 34% para 15%, em média. Para não afetar a arrecadação federal, outros impostos teriam que aumentar - e daí vem a ideia de tributar dividendos e juros sobre capital próprio.

Para os analistas, mesmo se o governo diminuir os impostos sobre as empresas, as companhias que pagam altos dividendos e juros ao acionista podem ser impactadas de forma "desproporcional".

O JCP foi criado em 1995 com a finalidade de impulsionar o mercado de ações. Ele permite que a empresa remunere os acionistas até o valor da TJLP. Quanto mais alta a taxa, maior o benefício fiscal.

A vantagem é que a empresa pode deduzir o valor pago na forma de JCP do lucro tributado pelo Imposto de Renda e da Contribuição Social do Lucro Líquido (CSLL). Isso é benéfico para a companhia porque o pagamento é contabilizado como despesa da empresa, ou seja, entra antes do lucro.

Na opinião dos especialistas, ao acabar com a dedução do JCP, a nova administração estaria aumentando os impostos sobre o ganho de capital e diminuindo as taxas em cima da produção, o que já é feito em países desenvolvidos.

Compartilhe

PEDIU PRA SAIR

Pensando na ex? Wilson Ferreira Júnior vai deixar presidência da Vibra (VBBR3)

20 de julho de 2022 - 10:05

Segundo documento enviado à CVM, o pedido de demissão da Vibra (VBBR3) foi feito porque o diretor deseja buscar outros caminhos profissionais; mercado cogita volta para Eletrobras

NOVOS NEGÓCIOS

Por mais espaço em transição energética, Vibra (VBBR3) compra 50% da ZEG Biogás e Energia

4 de julho de 2022 - 10:26

De acordo com a Vibra Energia (VBBR3), o negócio será feito mediante um primeiro pagamento de R$ 30 milhões e um segundo de R$ 129,5 milhões

DISTRIBUINDO MAIS DO QUE COMBUSTÍVEIS

Dividendos e JCP: Vibra Energia (VBBR3) anuncia o pagamento de R$ 131 milhões em proventos; confira prazos

18 de maio de 2022 - 19:57

Ao todo, a distribuidora de combustíveis já pagou R$ 663 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio no exercício de 2021

JOINT VENTURE CONCLUÍDA

Vem mais conveniência aí: Vibra (VIBBR3) e Americanas (AMER3) fecham parceria para criar a Vem Conveniência

1 de fevereiro de 2022 - 12:30

Parceria vai explorar o negócio de lojas de pequeno varejo dentro e fora dos postos de combustíveis, por meio das marcas BR Mania e Local

PINGANDO NA CONTA

Even, Eternit e Raia Drogasil se juntam à festa de proventos e vão pagar quase R$ 130 milhões em dividendos e JCP; Vibra adia depósito

15 de dezembro de 2021 - 12:50

Confira as datas de corte e saiba quem tem direito a receber a remuneração, além das datas dos pagamentos

É RITMO DE FESTA

Dividendos: Ambev presenteia acionistas com mais de R$ 8 bilhões antes do fim do ano; B3 e Dexco também entram na festa

10 de dezembro de 2021 - 7:11

Juntas, as três empresas distribuirão quase R$ 10 bilhões em dividendos e JCP perto do Natal e do Ano-Novo

DINHEIRO NA CONTA

Dividendos: Vibra (VBBR3) distribui R$ 148,5 milhões em JCP

9 de dezembro de 2021 - 6:42

Valor refere-se à segunda parcela de pagamento aos acionistas anunciado quando a Vibra ainda atendia como BR Distribuidora

fique atento

Antiga BR Distribuidora, Vibra Energia tem novo ticker a partir de 22 de outubro

14 de outubro de 2021 - 19:49

Empresa adota o“VBBR3”, em substituição ao código atual “BRDT3″; mudança reflete novo posicionamento da marca

expandindo negócios

Vibra confirma acordo para adquirir até 50% de fatia da Comerc, que faria IPO

9 de outubro de 2021 - 15:26

Parte da operação se dará por emissão de R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis em ações ordinárias de emissão da Comerc, a serem subscritas pela Vibra, que representam 30% da comercializadora de energia

Mais verde

Em linha com o novo momento: Vibra Energia (BRDT3) fecha parceria para joint venture de etanol

30 de agosto de 2021 - 12:46

Antiga BR Distribuidora se aliou à Copersucar para comercializar o biocombustível, como parte da sua estratégia ESG

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar