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Com queda da Selic, número de investidores na bolsa quase dobra em um ano e chega a 1,536 milhão

Sede da B3

Sede da B3

A B3 confirmou nesta segunda-feira (11) a marca histórica de investidores ativos na bolsa: 1,536 milhão, em outubro. O número representa um crescimento de 95% em um ano.

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Ainda que longe da meta de 5 milhões de pessoas físicas estipulada na década passada pelo ex-presidente da bolsa Edemir Pinto, o dado confirmado pela B3 indica um ritmo bastante animador.

O rápido aumento do número de pessoas físicas na bolsa é reflexo direto da queda da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 5% ao ano, e da rentabilidade das aplicações tradicionais de renda fixa.

O investidor tem sido, cada vez mais, estimulado a correr mais riscos, diante da possibilidade de enfrentar até retornos negativos e ver os próprios investimentos seguros virarem "perda fixa".

Ritmo de crescimento

Outro número que chama atenção divulgado pela B3 é o volume financeiro diário no mercado de ações: ficou em R$ 16,614 bilhões em outubro, uma leve alta em relação a setembro (0,8%).

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A bolsa informa ainda que o valor de mercado das empresas listadas teve alta de 24,0% na comparação com outubro do ano passado, para R$ 4,232 trilhões, e ante setembro avançou 0,8%.

Vale lembrar: em outubro, o Ibovespa - o principal índice da bolsa - acumulou uma alta de 2,36%, acumulando sucessivas máximas.

Nas últimas semanas do mês, houve a aprovação definitiva da reforma da Previdência no Congresso, um alívio importante na guerra comercial e o já mencionado corte de juros. Na tarde desta segunda-feira (11), o índice operava em leve alta de 0,17%, aos 107.808.75 pontos.

Ainda sobre os dados informados pela B3, no mercado de balcão, as novas emissões de renda fixa subiram 8,8% em outubro sobre o mesmo mês de 2018, com R$ 849,0 bilhões, e 6,5% em relação a setembro. Por sua vez, os derivativos tiveram aumento de 51,6% em emissões na comparação anual, e de 2,7% na mensal.

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No segmento "Tecnologia, dados e serviços" o número de participantes cresceu 7,4% em um ano, e o número de TEDs, 36,5%.

*Com Estadão Conteúdo 

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