O BTG Pactual está mais otimista com as ações de uma empresa de educação — mas não estamos falando da Cogna ou da Yduqs, as gigantes do setor. A instituição elevou a recomendação para os papéis ON da Ânima (ANIM3), de "neutro" para "compra".
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A instituição também aumentou o preço-alvo para os ativos ao fim de 2020, de R$ 22,00 para R$ 34,00 — um potencial de valorização de 16% em relação às cotações desta quinta-feira (26), de R$ 29,26.
A visão mais positiva do BTG se deve à perspectiva de mudanças na empresa. E, de certa maneira, o mercado já reconhece que a companhia está caminhando na direção certa: os papéis acumulam ganhos de mais de 70% em 2019.
A Ânima abriu 22 unidades nos últimos três anos — e tem planos para crescer mais, por meio da implantação de um novo modelo acadêmico em suas unidades mais antigas.
Além disso, a companhia adquiriu três universidades somente neste ano: a Uniages em agosto; a Unisul, em novembro; e a Unicuritiba, em dezembro, — a aquisição das duas últimas ainda não foi concluída.
Assim, depois de passar por tempos sombrios no últimos anos, com balanços negativos e a concorrência acirrada entre Cogna e Yduqs, a Ânima passa por uma reestruturação do seu modelo de educação para uma versão mais moderna e digital.
Segundo o BTG Pactual, a meta da Ânima, agora, é aumentar a rentabilidade de suas operações. As recentes aquisições, somadas ao novo modelo acadêmico e à estratégia comercial mais agressiva já começaram a dar resultados lentamente: as margens Ebitda tendem a terminar 2019 em 16,3%, podendo alcançar 21% até 2023.
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