BTG corta taxa e oferece melhor opção para reserva de emergência: conheça fundo que bate poupança e Tesouro
Na concorrência das plataformas de fundos, quem ganha é o investidor. BTG acaba de reduzir taxa de fundo que investe somente em títulos pós-fixados para 0,09% ao ano

Se você deixa sua reserva de emergência no fundo DI do banco, posso apostar que paga no mínimo 1% ao ano. Se o dinheiro que você pode precisar a qualquer momento está em um produto mais barato, provavelmente é porque deixa muito dinheiro lá – e, ainda assim, duvido que pague menos do que 0,5% ao ano. E se eu te disser que, na prateleira do BTG Pactual Digital, você encontra um fundo com taxa 0,09% ao ano? Sim, o 9 vem na segunda casa depois da vírgula mesmo, não está errado.
O fundo, com nome de rainha – BTG Pactual Digital Tesouro Selic FI Renda Fixa Simples – foi lançado em maio deste ano com taxa 0,1% ao ano. Ou seja, já era muito mais barato do que as opções disponíveis no varejo. E acessível com R$ 500.
O BTG acaba de anunciar a redução da taxa para 0,09% ao ano, com uma promessa: quanto mais o patrimônio crescer, mais vai cortar. Foi o que me disse Marcelo Flora, o sócio do BTG responsável pela plataforma digital. Hoje existem R$ 143 milhões investidos no fundo.
É claro que há um plano por trás da iniciativa: o BTG abre mão de receita com o produto para atrair mais clientes. Lá dentro, o cliente muito provavelmente vai investir em outros produtos. Como o banco tem gestora e administradora dentro de casa, fica mais fácil arcar com uma estrutura tão barata.
E quem ganha com a disputa das plataformas de varejo? Nós, investidores.
Por regulamento, o fundo do BTG investe somente em títulos públicos pós-fixados, o que faz dele uma opção bastante conservadora. Dada a taxa baixa, isso tem feito o retorno se aproximar de 99% do CDI.
Não seria melhor investir via Tesouro Direto?
Não, o fundo é uma opção mais rentável do que o título público pós-fixado comprado via Tesouro Direto, o chamado Tesouro Selic. Bom lembrar que, nesse caso, a taxa é de 0,3% ao ano, ou seja, o triplo de custo. Isso se você encontrar uma corretora que não cobra taxa (a maioria hoje, felizmente!).
Como é possível? O Tesouro Direto é um sistema de venda de títulos públicos para a pessoa física. Não é por meio dele que o investidor profissional acessa esse mercado.
O fundo tem uma desvantagem em relação ao Tesouro Direto, importante dizer – a antecipação de imposto via cobrança semestral, o chamado come-cotas. A vantagem de custo do novo fundo do BTG é tamanha, entretanto, que, mesmo com a desvantagem tributária o produto ganha. É o que mostra um estudo para um período de oito anos – em mais do que isso, sua LFT também vai vencer, forçando o pagamento de imposto.
Para quem já é cliente de outras plataformas, XP e Órama também têm fundos que investem somente em títulos públicos com taxa mais baixa do que a dos bancos – 0,2% ao ano.
É melhor do que poupança?
Com essa taxa, o fundo do BTG também bate com facilidade a caderneta (os de taxa 0,2% ao ano também, bom dizer!).
Somente para que você tenha uma ideia, desde que o fundo foi criado ele rende 3,02%, contra 2,16% da poupança. Mesmo que o saque do fundo ocorra em menos de seis meses, ou seja, com incidência de 22,5% de imposto, ele segue à frente em rentabilidade. Para mais de dois anos, então, quando o imposto cai a 15%, a vantagem é larga.
E, para quem ainda está apegado à caderneta, bom lembrar que ela não entrega retorno algum se o saque acontecer em menos de 30 dias. No caso do fundo e do Tesouro Direto, há ainda o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para tal prazo. Mas, ainda assim, o produto rende algo, ao contrário da poupança.
E, se o saque for pedido até 15h30, o dinheiro sai do fundo e cai na conta da corretora no mesmo dia, em poucos minutos.
E agora? Quero saber o que ainda te prende à poupança. Conte para mim abaixo. E se quiser receber notícias por e-mail, clique aqui.
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