A Avenue, corretora para brasileiros investirem no exterior, derrubou mais algumas barreiras para as aplicações em dólar.
A plataforma, que foi a primeira a surgir com conta de investimento global em 2018, anunciou a ampliação do portfólio de renda fixa e a redução no valor mínimo de aplicação em títulos globais.
Segundo comunicado desta segunda-feira (14), o aplicativo recebeu mais de 140 novos títulos corporativos. São bonds de empresas globais de diferentes países, como Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido.
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“Os títulos são emitidos por empresas líderes dos países do G7 e reforçam a estratégia da empresa em oferecer alternativas globais de diversificação para seus clientes”, disse a Avenue.
Até então, o portfólio da plataforma oferecia mais de 700 opções de títulos do Tesouro dos EUA e de empresas globais, porém localizadas ou com títulos emitidos nos EUA — inclusive brasileiras como Petrobras, Suzano e outras.
Agora, alguns exemplos de empresas globais com títulos disponíveis no aplicativo da Avenue são Royal Bank of Canada, Bank of Montreal, Mercedes-Benz, KFW, Vodafone, British Telecom, Astrazeneca, Sumitomo e Mitsubishi.
“Esses títulos oferecem uma combinação sólida de segurança, diversificação geográfica e potencial de retorno, especialmente em um cenário de juros elevados”, diz, na nota, Rodrigo Paiva, diretor de renda fixa da Avenue.
Avenue diminui barreiras
Outro avanço anunciado pela Avenue é a redução do valor mínimo para aplicações em renda fixa internacional.
A plataforma liberou o investimento a partir de US$ 1 mil em títulos do Tesouro dos EUA (Treasurys), bonds corporativos norte-americanos e títulos soberanos brasileiros emitidos no exterior.
Antes, o valor mínimo variava entre US$ 5 mil e US$ 10 mil.
Segundo a plataforma, a decisão leva em conta fatores como maior liquidez na recompra dos títulos, spreads (diferença de taxa entre o título e sua referência) mais competitivos e o aumento da procura por diversificação patrimonial por meio de ativos globais.
A aplicação mínima de US$ 1 mil ainda é alta, quando se considera que equivale a pelo menos R$ 5.570, segundo a cotação da moeda estrangeira nesta segunda.
Entretanto, é um valor significativamente menor do que a exigência anterior, que trabalhava na faixa de R$ 27.860 e R$ 55.700.
“Nosso objetivo é permitir que cada vez mais brasileiros construam uma carteira internacional com produtos de alta qualidade, sem barreiras de entrada”, afirma Paiva.