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Alckmin lamenta “trabalho contra o Brasil” após encontro de Eduardo Bolsonaro com secretário dos EUA

Fotografia de Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil

Alckmin também é ministro de Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), expressou indignação com ações que considera prejudiciais ao Brasil. Ele classificou como "lamentável" que brasileiros continuem trabalhando contra o Brasil, de "maneira injusta".

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A declaração veio após ser questionado sobre a nova reunião do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com autoridades dos Estados Unidos, em Washington. Bolsonaro encontrou o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, na última quarta-feira (13).

O encontro do deputado, entretanto, coincidiu com uma data importante. Bessent tinha agendado uma chamada de vídeo para discutir a taxação de 50% dos produtos nacionais com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Haddad informou a imprensa sobre o compromisso, mas a reunião foi desmarcada um ou dois dias depois, por e-mail.

O ministro atribuiu a decisão de Washington de desmarcar sua reunião a uma articulação de Eduardo Bolsonaro, que o deputado negou.

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Alckmin defende Diálogo nas relações com os EUA

O governo do presidente Lula tenta abrir canais de diálogo para negociar a tarifa de 50% imposta pelos EUA, mas não teve sucesso até o momento.

Alckmin reforçou que "não há justificativa" para a taxação que o presidente Donald Trump justificou, entre outros motivos, pela "caça às bruxas" que o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria sofrendo no Brasil.

O vice-presidente de Lula reiterou que o "trabalho do governo é continuar o diálogo e continuar a negociação" com os EUA. Ele ressaltou a relação comercial, lembrando que 74% dos produtos que os Estados Unidos vendem para o Brasil não têm imposto.

Uma pesquisa da CNI indicou que a entrada de produtos norte-americanos no Brasil teve uma tarifa real de importação de apenas 2,7% em 2023.

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Para mitigar o impacto do tarifaço de 50%, Alckmin pediu que o projeto de lei complementar de R$ 9,5 bilhões seja aprovado rapidamente pelo Congresso. O governo busca celeridade na aprovação desse plano de contingência.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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