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É muita eficiência: enquanto Trump descansa, republicação de Musk sobre o Brasil mexe com corações e mentes de simpatizantes e opositores de Lula

Elon Musk e Donald Trump

Elon Musk e Donald Trump

Do México para baixo, são poucos os países latino-americanos sem pelo menos uma historinha para contar de tentativa de golpe ou de mudança de governo patrocinada pelos Estados Unidos. Recentemente, até o Canadá entrou na mira do presidente Donald Trump.

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Isso remonta a meados do século 19 e se estende até os dias de hoje. Reflexo da Doutrina Monroe, por meio da qual o continente americano passaria a ser considerado um “quintal dos Estados Unidos” por Washington.

Antes do início do segundo mandato de Donald Trump, quase tudo acontecia na surdina.

As desconfianças das partes prejudicadas pelas suspeitas de ingerência externa de Washington levavam pelo menos 50 anos para serem confirmadas, em detalhes frequentemente mais interessantes que as suposições.

No entanto, o bilionário Elon Musk parece decidido a provar que a eficiência do cargo ministerial que ocupa vai se aplicar também à interferência norte-americana em assuntos de outros países.

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Enquanto Trump passava o fim de semana na Flórida, o chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental dos EUA compartilhava em suas redes sociais uma publicação convocando opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um protesto em 16 de março exigindo sua deposição.

Musk pode até dizer que só escreveu “uau”, mas uma postagem com milhões de visualizações dificilmente passaria em branco.

Entre o público brasileiro, enquanto um lado celebra o que vê como apoio aos protestos, o outro denuncia o que considera uma inédita interferência pública de um integrante do alto escalão do governo norte-americano na política nacional.

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