Site icon Seu Dinheiro

A resposta de Lula a Donald Trump: o Brasil não é um parceiro de segunda classe

Imagem criada por inteligência artificial mostra o presidente dos EUA, Donald Trump, em primeiro plano. Ele usa terno preto, camisa branca e gravata azul clara. Ao fundo, Lula veste terno de mesma cor, com gravata escura.

Imagem gerada por inteligência artificial com Trump (esquerda) e Lula (direta)

O Brasil insiste em dizer que não, mas a lei da reciprocidade, sancionada nesta sexta-feira (11), sem vetos, pelo presidente Lula é uma resposta às tarifas de Donald Trump

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente norte-americano até recuou na taxação, anunciando que, pelos próximos 90 dias, os países que não retaliaram os EUA serão “agraciados” com impostos de 10%, mas o Brasil optou pelo mesmo “olho por olho” do republicano. 

A lei fixa critérios para que o Poder Executivo suspenda concessões comerciais, investimentos e obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual.

Essa suspensão acontecerá em "resposta a ações, políticas ou práticas unilaterais de país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira". 

Defensor do diálogo com Trump, Lula sancionou uma lei que só deve ser utilizada em caráter excepcional, quando as demais alternativas forem consideradas inadequadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista à BandNews que Lula adotou a "posição mais sóbria possível" em relação às tarifas de Trump. 

Segundo ele, a aprovação rápida da lei da reciprocidade pelo Congresso é parar “sinalizar aos Estados Unidos que nós não podemos ser tratados como parceiros de segunda classe."

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, por sua vez, vem dizendo que o governo não pretende usar essa legislação no momento e vai insistir no "diálogo e negociação".

Exit mobile version