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A metralhadora de Trump não para: as declarações mais polêmicas do presidente dos EUA nas últimas 24 horas

Donald Trump

Donald Trump

Existe uma metralhadora restrita ao uso militar capaz de fazer 950 disparos por minuto. Perto de Donald Trump, isso não é nada. O presidente norte-americano tem um poder de fogo muito maior — e mostrou do que é capaz nas últimas 24 horas.

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Assim que assumiu a Casa Branca, há menos de um mês, colocou o alvo na testa de seus principais parceiros comerciais. México, Canadá e China estiveram na linha de frente, com taxas de 25% e 10%, e agora é a vez do Brasil

Na segunda-feira (10) à noite, o presidente norte-americano assinou decreto autorizando a taxação de importações de aço e alumínio dos EUA. Nesta terça-feira (11), Trump explicou o motivo de não poupar o Brasil e, claro, culpou a China. 

“As importações brasileiras de países com níveis significativos de excesso de capacidade, especificamente a China, cresceram tremendamente nos últimos anos, mais do que triplicando desde a instituição deste acordo de cotas”, disse. 

A declaração do republicano é corroborada pelos números. Segundo o Instituto Aço Brasil, as importações brasileiras do produto chinês subiram 14,6%, passando de 2,89 milhões de toneladas em 2023 para 3,3 milhões de toneladas no ano passado. Os dados indicam que a China é o maior exportador do produto para o Brasil.

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Os interlocutores do governo de Trump foram além e, a exemplo do assessor de comércio Peter Navarro, acusaram produtores brasileiros de aço de se aproveitarem do real fraco e dos subsídios a exportações para prejudicar rivais norte-americanos.

E Trump não parou por aí. O presidente norte-americano também voltou a falar da guerra entre Rússia e Ucrânia. 

Em entrevista à Fox News transmitida na segunda-feira (10), Trump comentava as incertezas sobre um acordo de paz quando se referiu à possibilidade de a Ucrânia se juntar à Rússia. 

“Eles [ucranianos] podem fazer um acordo ou podem não fazer. Eles podem se tornar russos algum dia ou podem não se tornar”, declarou.

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Foi o que bastou para o porta-voz do Kremlin afirmar nesta terça-feira (11) que é “um fato” que parte da Ucrânia quer se tornar Rússia, citando referendos que mostraram apoio à anexação. 

As votações, porém, não foram reconhecidas pela comunidade internacional nem por observadores independentes.

Outra bomba ainda seria jogada por Trump hoje: uma série de declarações polêmicas sobre o conflito entre Israel e o Hamas. 

Durante coletiva de imprensa, o presidente norte-americano afirmou, sem fornecer detalhes, que “se o Hamas não soltar os reféns até sábado (15), tudo pode acontecer”.  

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Ele ainda falou sobre a declaração de domingo passado, quando afirmou estar “comprometido em comprar e ser dono de Gaza”. 

“Não vamos comprar Gaza, pois não há razão para comprá-la”, disse ele hoje.  

O republicano anunciou ainda planos de longo prazo para a região, incluindo a construção de complexos de hotéis e escritórios após o fim do conflito entre Israel e Hamas. 

“Quando Gaza se desenvolver, muitos empregos serão gerados por lá” para o povo palestino, afirmou.

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O presidente norte-americano também falou sobre seu mais novo amigo de infância, Elon Musk

No comando do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), o bilionário tem desafiado não só as leis como a própria Constituição dos EUA — tudo aos olhos de Trump. 

“Não deixaremos Musk se envolver em áreas em que haja conflito de interesse”, disse Trump.

A declaração acontece depois de a justiça determinar que Musk e sua equipe deveriam destruir dados obtidos por meio de documentos confidenciais do Tesouro norte-americano e que foram abertos ao Doge. 

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O republicano disse ainda que a equipe do bilionário encontrou “bilhões e bilhões de dólares em fraudes”, sem fornecer detalhes. 

Agora resta saber qual será a próxima vítima da artilharia pesada de Trump. 

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