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50% contra o Brasil: Tarifas dos EUA entram em vigor na sexta-feira (1)

Imagem criada por inteligência artificial mostra o presidente dos EUA, Donald Trump, em primeiro plano. Ele usa terno preto, camisa branca e gravata azul clara. Ao fundo, Lula veste terno de mesma cor, com gravata escura.

Imagem gerada por inteligência artificial com Trump (esquerda) e Lula (direta)

O prazo está se esgotando: faltam cinco dias para que as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, e demais países, entrem em vigor.

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A partir de 1º de agosto, será aplicada uma alíquota de 50% sobre as importações originadas no Brasil. A informação foi confirmada neste domingo (27) pelo secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, em entrevista à emissora Fox News.

“Sem prorrogações, sem mais períodos de carência — em 1º de agosto, as tarifas serão definidas. Elas entrarão em vigor. A Alfândega começará a arrecadar o dinheiro”, declarou Lutnick.

Apesar da declaração, o secretário afirmou que o governo ainda estará aberto a conversas com os países afetados, mesmo após a entrada em vigor das tarifas.

“As pessoas ainda poderão falar com o presidente Trump. Ele está sempre disposto a ouvir. Se elas poderão fazê-lo feliz ou não é outra questão… Mas ele está sempre disposto a negociar”, afirmou.

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O presidente Donald Trump havia anunciado a medida em 9 de julho, por meio de carta publicada em suas redes sociais.

No documento, Trump justificou a decisão com críticas ao tratamento dado pelo governo brasileiro ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de “um líder altamente respeitado em todo o mundo”.


Para o republicano, a política tarifária brasileira representa uma “relação de longa data e muito injusta” com os EUA, com barreiras comerciais que precisam ser corrigidas.

“O número de 50% é muito menor do que o necessário para termos a igualdade de condições que precisamos com o seu país”, escreveu Trump. Ele também alertou que qualquer retaliação por parte do Brasil resultaria em aumento proporcional da tarifa.

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Outros países, como os membros da União Europeia, Japão, Indonésia e México, também serão afetados, cada um com percentuais diferentes.

No caso europeu, Lutnick afirmou que o bloco precisará abrir seus mercados às exportações americanas se quiser negociar a retirada das tarifas de 30% aplicadas pelo governo dos EUA.

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