Uma pessoa faturou sozinha, na noite de terça-feira (5), um prêmio de quase R$ 100 milhões de reais na Mega-Sena.
O bilhete premiado foi registrado em uma casa lotérica de Barra de São Francisco (ES), uma cidade com cerca de 45 mil habitantes situada na divisa capixaba com Minas Gerais.
É dinheiro suficiente para mudar de vida.
Agora imagine ganhar na loteria uma vez por mês.
Assim será a realidade dessa pessoa de sorte na hipótese de ela simplesmente pegar toda a grana e investir em algum instrumento de renda fixa conservadora.
Para se ter uma dimensão da bolada, se esses quase R$ 100 milhões fossem largados em uma simples caderneta de poupança, o dinheiro renderia mais de R$ 670 mil por mês.
O rendimento bateria a inflação e, ainda por cima, ficaria livre da cobrança de imposto de renda.
Já em setembro, o valor ultrapassaria a marca de R$ 100 milhões. Isso dependeria, claro, de muito comedimento para não sair gastando tudo.
- LEIA MAIS: Ferramenta gratuita do Seu Dinheiro calcula quanto é preciso investir para conquistar a independência financeira; confira aqui
Depois da Mega-Sena, um prêmio de loteria por mês
Na prática, é como se o ganhador da Mega-Sena passasse a receber um prêmio de loteria por mês.
Isso parece bom, mas melhora.
Mesmo rendendo acima da inflação, a poupança figura entre os piores produtos disponíveis na praça.
Trata-se do nível mais elevado da taxa básica de juros no Brasil em quase duas décadas.
Diante disso, é possível obter um excelente retorno e ao mesmo tempo limitar a exposição ao risco na renda fixa conservadora.
No Tesouro Direto, mais especificamente em um Tesouro Selic com vencimento em 2028, o prêmio da Mega-Sena teria rendimento líquido mensal próximo de R$ 880 mil.
Já em um CDB que pague 100% do CDI, o dinheiro já renderia cerca de R$ 20 mil a mais do que no Tesouro Selic 2028, alcançando R$ 900 mil já no primeiro mês.
Por fim, em um LCI que remunere 90% do CDI, a bolada cresceria à razão de pouco mais de R$ 1 milhão por mês.