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Conta de luz vai ficar mais cara em junho: Aneel aciona a bandeira vermelha e pede uso responsável de energia

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha, patamar 1, para o mês de junho. Com isso, a conta de luz terá uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos.

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O aumento no custo da energia elétrica foi anunciado na última sexta-feira (30), diante da queda no volume de chuvas, que compromete o nível das represas que alimentam as hidrelétricas do país. 

Com menor produção das usinas que utilizam a força das águas, a agência afirmou que o custo de geração sobe, devido à necessidade de acionar fontes de energia mais onerosas, como as usinas termelétricas.

Em comunicado, a Aneel reforçou que o acionamento da bandeira vermelha na conta de luz visa conscientizar o consumidor para o uso responsável da energia elétrica.

“Com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, diz o comunicado da agência. 

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Segundo a Aneel, a economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo.

Bandeira vermelha na conta de luz 

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias informa os consumidores sobre os custos da geração de energia elétrica no país.

Esse sistema considera o custo variável da produção energética, influenciado pela disponibilidade hídrica, o desenvolvimento de fontes renováveis e a utilização de termelétricas, que possuem um custo de operação mais elevado.

Para ser transparente e didática, a agência utiliza cores para sinalizar as bandeiras ativas na conta de luz

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A Aneel afirma que o sistema traz um papel mais ativo ao consumidor, que pode reduzir e adaptar sua utilização de energia conforme a cor da bandeira. 

Na regra anterior, os reajustes na conta de luz eram realizados anualmente, e o consumidor tinha menos informações sobre as razões para o encarecimento da energia.

*Com informações do Money Times

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