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O gigante acordou: a nova ‘arma secreta’ da Amazon na batalha do e-commerce brasileiro

**Alt text (para SEO no Google):** Logotipos da Amazon e do Mercado Livre lado a lado — o da Amazon com fundo azul-escuro e o do Mercado Livre com fundo amarelo e símbolo de braços flexionados — representando a rivalidade entre as gigantes do e-commerce.

Mercado Livre e Amazon

Parece que a Amazon acordou para a batalha que tem sido travada no campo do e-commerce brasileiro nos últimos meses. A gigante norte-americana, que antes parecia ignorar a competição feroz no setor, agora está descendo para o play.

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Desde 15 de agosto, a companhia fundada por Jeff Bezos já havia dado um passo significativo nessa direção (embora sem alarde), segundo um relatório do Itaú BBA: reduzir o preço mínimo de comprar elegível a frete grátis de R$ 79 para R$ 19 para não usuários do Prime, que têm esse serviço gratuitamente.

Agora, a gigante dos EUA começa a atacar em outra frente: o varejo alimentar, com o lançamento do Amazon Market, na última segunda-feira (13).

Batendo de frente com o Mercado Livre

A vertical de negócios é dedicada a alimentos e produtos essenciais do cotidiano e sinaliza, segundo o banco, um movimento mais forte rumo a categorias de alta frequência e compras recorrentes. 

O serviço nasce com uma nova interface e traz corredores virtuais (alimentação, limpeza, beleza, pets etc.) e ferramentas voltadas à conveniência e fidelização.

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Os analistas enxergam isso como uma resposta direta à proposta de valor do Mercado Livre (MELI34) para o setor, reforçando a visão sobre sua importância estratégica. 

“Embora os segmentos de alimentos e bens de consumo rápido (CPG) apresentem margens mais apertadas, eles tendem a gerar clientes fiéis e recorrentes, que aumentam a frequência de compras em outras categorias”, destaca o time liderado por Rodrigo Gastim. 

A ‘arma secreta’ da Amazon?

“O varejo alimentar continua sendo uma das principais categorias a impulsionar a transição do offline para o online. Representando cerca de 40% das vendas totais do varejo no país, o segmento ainda é pouco digitalizado, com apenas cerca de 1% das vendas ocorrendo por canais digitais — bem abaixo de mercados como Estados Unidos, com cerca de 12% China, com 11%, e  Argentina, com 5%”, diz o time de análise do banco em relatório.

A casa destaca que, embora não seja uma tarefa fácil fazer essa transição — devido ao baixo valor agregado dos produtos e aos desafios de rentabilidade —, os principais marketplaces seguem aprofundando sua atuação nesse segmento.

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Embora a rentabilidade, por si só, ainda represente um desafio, ampliar a escala nesse segmento pode destravar novas fontes de lucro por meio da mídia de varejo — vista como o principal motor de uma operação economicamente sustentável.

Vale destacar que consumidores de alimentos passam quatro vezes mais tempo na plataforma, o que melhora o engajamento e a visibilidade dos anunciantes.

“Daqui para frente, esperamos que o foco intensificado dos principais marketplaces nessa categoria acelere ainda mais a migração para o consumo online”, diz o banco.

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