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Nubank (ROXO34) quer cruzar fronteira da América Latina e começar a operar como banco nacional nos Estados Unidos

Fachada do prédio Nubank, com símbolo do banco na frente.

O Nubank (ROXO34) quer atravessar fronteiras e dar o próximo passo na sua ambição internacional. Depois de se tornar referência na América Latina, o Nu solicitou uma licença para começar a operar como banco nacional nos Estados Unidos.

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A iniciativa junto ao Escritório do Controlador da Moeda (OCC), órgão regulador dos bancos nos EUA, faz parte de um movimento estratégico de longo prazo.

Segundo David Vélez, fundador e CEO da Nu Holdings, o foco imediato do Nubank continua sendo o crescimento nos mercados atuais da região. 

Mas a solicitação da licença sinaliza o plano da fintech de evoluir de uma plataforma regional para um modelo global, ampliando a oferta de serviços financeiros para novos públicos.

“A solicitação da licença de banco nacional nos EUA nos ajuda a atender melhor nossos clientes já estabelecidos no país e, no futuro, a nos conectar com pessoas que têm necessidades financeiras semelhantes e que poderiam se beneficiar de nossos produtos e serviços”, disse Vélez, em nota.

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De acordo com o Nubank, com a licença de banco nacional, a instituição terá capacidade reforçada para escalar operações nos EUA.

A licença também abre caminhos para que o Nu possa oferecer, no futuro, contas de depósito, cartões de crédito, empréstimos e até custódia de ativos digitais aos clientes norte-americanos.

O que esperar do Nubank como banco nos EUA

A operação norte-americana do Nubank será estruturada como uma subsidiária integral da Nu Holdings, sob liderança de Cristina Junqueira, cofundadora do banco digital, que assume como CEO nos EUA. 

“Apesar de ainda termos trabalho pela frente, acreditamos que, ao trabalhar em estreita colaboração com os reguladores, em breve estaremos em posição de ampliar nossa oferta para o mercado dos EUA como um todo”, afirmou Junqueira, em nota.

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O conselho de administração da nova subsidiária será formado por nomes de peso do mercado financeiro. Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, será presidente do conselho (chairman). Já Cristina Junqueira assumirá uma posição no colegiado. 

Outros nomes que irão compor o conselho do Nu nos EUA são; 

Vale destacar que o movimento nos EUA se apoia na experiência do Nubank no México. 

A subsidiária Nu México recebeu autorização para operar como banco pela Comisión Nacional Bancaria y de Valores (CNBV) em abril de 2025 e está na expectativa pela aprovação operacional final.

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