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Embraer (EMBR3) pretende investir R$ 20 bilhões até o fim da década — e aqui está o que ela quer fazer com o dinheiro 

Aeronave da Embraer (EMBR3)

Aeronave da Embraer

Poucos dias após renovar os recordes de pedidos, a Embraer (EMBR3) deixou claro que o céu é o limite: a fabricante brasileira de aeronaves anunciou nesta quarta-feira (12) um plano de investimentos de R$ 20 bilhões até 2030.

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A previsão de investimento acompanha o programa de crescimento da fabricante de aeronaves pelos próximos cinco anos.

Entre os projetos de expansão, estão o aumento da produção de aviões, expansão dos negócios em mercados internacionais e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

Um dos objetivos é reduzir os níveis de emissão de carbono da indústria aeronáutica, com destaque para os carros voadores, batizados de eVTOL, fabricados pela Eve, que pertence ao grupo Embraer.

O anúncio foi realizado durante evento em Brasília, com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de outras autoridades.

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O foco do evento era celebrar a nova política industrial do país, chamada de "Nova Indústria Brasil”, que busca impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033.

“O programa Nova Indústria Brasil tem um papel essencial na retomada da competitividade do País e a parceria com a Embraer, e com toda a Base Industrial de Defesa, continuará sendo fundamental para incentivar as exportações de produtos brasileiros, assim como a geração de empregos qualificados e de renda, garantindo também o domínio de tecnologias críticas voltadas à soberania nacional”, disse Francisco Gomes Neto, CEO e Presidente da Embraer. 

Apesar do anúncio, as ações da Embraer não decolaram na B3. Por volta das 17h, EMBR3 marcava queda de 0,88%, cotada a R$ 59,59. Em um ano, os papéis acumulam valorização da ordem de 172%.

Embraer (EMBR3) em crescimento

O anúncio acontece poucos dias após a fabricante de aeronaves renovar os recordes na carteira de pedidos e fechar um acordo histórico.

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Há uma semana, a Embraer anunciou que atingiu uma carteira de pedidos total de US$ 26,3 bilhões (R$ 152,5 bilhões no câmbio atual) no 4T24. Trata-se do maior volume registrado na história da companhia.

A cifra equivale a um aumento de 40% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior e de 16% base trimestral.

O setor de aviação executiva foi um dos principais responsáveis pelo salto na carteira da Embraer (EMBR3). 

O segmento viu os pedidos firmes avançarem 70% de um ano para o outro no quarto trimestre, contribuindo com US$ 7,4 bilhões na carteira.

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O resultado da visão no quarto trimestre marcou um novo pico histórico para a unidade de negócios, impulsionado pelo contrato recorde com a Flexjet, no valor de até US$ 7 bilhões (R$ 40,59 bilhões no câmbio atual).

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